Após um ano, a meio-campista Ary Borges voltou à Seleção Brasileira e com muita vontade de não sair mais da equipe. Ela esteve na Copa do Mundo de 2023 e marcou presença naquela competição logo no primeiro jogo, quando o Brasil venceu o Panamá por 4 a 0 e fez três gols. Depois, a equipe não manteve o embalo e acabou eliminada ainda na fase de grupos.
“Faz exatamente um ano que estive pela última vez aqui. Tive uma temporada com várias lesões e esse é o momento em que o atleta fica mais chateado, por não poder fazer o que mais ama e por não ter condições de brigar por um espaço na Seleção”, disse Ary durante o período de treinos da seleção na Granja Comary.
“Estou vivendo essa convocação como se fosse a minha primeira, com a emoção de estar de volta. É sempre uma honra vestir a camisa da Amarelinha”, prosseguiu a atleta do Racing Louisville, que começa agora a alimentar a esperança de integrar a Seleção na Copa do Mundo de 2027, no Brasil.
Para o sonho ser completo, imagina Ary, o ideal é que houvesse jogos próximos de São Luís, sua cidade natal. “O Nordeste tem paixão pelo futebol, pela Seleção. Poder jogar e ver nossa família na arquibancada seria demais.”
“Quero escrever uma página nova, poder estar bem fisicamente para competir por uma vaga. Uma Copa do Mundo em casa, quem é que quer ficar de fora?”, disse ela.
Já faz três temporadas que Ary Borges está nos Estados Unidos. No início, houve uma dificuldade maior de adaptação, principalmente por causa do clima.
“Imagina sair de 40 graus de São Luís (Maranhão) para outra cidade com menos 10, 15 negativos, isso nos dias mais gostosos que permitem que você saia de casa.”
Agora mais familiarizada com o clima, a comida e a língua, ela curte o alto nível da Liga Americana, com jogos muito equilibrados e que contam com várias das melhores atletas do mundo.
“É uma liga muito competitiva e isso é ótimo. Estou feliz lá, as coisas estão mais tranquilas”, finalizou.
*Com Confederação Brasileira de Futebol