Giullia Penalber lutou muito para chegar aos Jogos Olímpicos. Depois de ficar a uma vitória, por duas ocasiões, de se classificar para Tóquio-2020, a lutadora carioca, irmã do judoca olímpico Victor Penalber, finalmente fez sua estreia olímpica contra Rckaela Aquino, de Guam. E foi uma boa estreia com a luta terminando em um minuto e dois segundos com um encostamento (touche). Na sequência, enfrentou Anastasia Nichita, da Moldávia, atual vice-campeã mundial e 2ª colocada no ranking mundial, e acabou derrotada. Pisar no tapete da Arena Champs de Mars foi a realização de um sonho.
“Estava muito feliz de estar participando dos Jogos Olímpicos, foi o sonho de toda uma vida. Foi uma realização muito grande estar aqui. Porém, uma vez que a gente chega aqui, a gente quer mais. Nesse momento é óbvio que estou triste, chateada porque me via muito capaz de avançar”, analisou Giullia.
Agora, Giullia enfrentará a alemã Sandra Paruszewski na repescagem. Quem vencer o confronto, enfrenta a chinesa Kexin Hong, derrotada por Nichita na semifinal, na luta pelo bronze. Tanto a repescagem quanto a disputa pelo terceiro lugar na categoria serão nesta sexta-feira, 9.
“Foi uma falha boba. Estou bastante chateada por essa falha porque o plano estava bom. Agora é contar com a energia positiva da galera também, para que eu possa voltar e disputar o bronze”, completou Giullia.
A melhor participação do país no wrestling foi o oitavo lugar de Rosângela Conceição na categoria até 72kg, em Pequim 2008. Aos 32 anos, Giullia, ouro nos Jogos Pan-americanos Santiago 2023 e dona de sete medalhas em Campeonatos Pan-americanos, é a única representante do país na modalidade em Paris-2024.
*Com Comitê Olímpico do Brasil