A paulista Mariana D’Andrea, de 26 anos, conquistou neste sábado, 7, a medalha de ouro no halterofilismo, na categoria até 73kg, na Paralimpíada de Paris, e garantiu o bicampeonato paralímpico. A brasileira já havia sido campeã nos Jogos de Tóquio, em 2021.
Para vencer a prova, Mariana levantou 148kg, novo recorde paralímpico. Ela superou a uzbeque Ruza Kuzieva, que levantou 147kg e ficou com a prata, e a turca Sibel Cam, que ganhou a medalha de bronze ao levantar 120kg.
Desde a conquista em Tóquio, as marcas de Mariana seguiram evoluindo. Em agosto de 2023, a paulista se tornou a primeira medalhista de ouro brasileira na categoria adulta em um Mundial da modalidade, em Dubai. O título foi atingido com ela competindo na categoria até 79kg e erguendo 151kg, o que ainda deu a Mariana o recorde mundial da prova.
Ela também conseguiu outros resultados expressivos, como as medalhas de ouro na categoria até 73kg nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, no Chile, em 2023, na Copa do Mundo de Dubai, em 2022, e na etapa de Tbilisi da Copa do Mundo de 2021.
Mariana tem nanismo. Seu técnico, Valdecir Lopes, a viu na rua em 2015 e a convidou para praticar halterofilismo.
A medalha de Mariana foi a de número 450 do Brasil na história dos Jogos Paralímpicos. O País atingiu os 400 pódios em Paris-2024, com o bronze do paulista André Rocha no lançamento de disco da classe F52 (atletas que competem sentados), no dia 1º, no atletismo.
*Com Comitê Paralímpico Brasileiro