Faltam apenas oito corridas na atual temporada da Fórmula 1 para Carlos Sainz encerrar a sua história com a Ferrari. Desde que Lewis Hamilton foi anunciado, em fevereiro, como seu substituto, o espanhol tem vivido uma situação delicada, que ele soube conduzir de forma habilidosa dentro e fora das pistas.
A postura profissional de Sainz ao longo de seu último ano com a escuderia de Maranello não passou despercebida por Frédéric Vasseur, chefe da equipe, que não economizou nos elogios ao piloto.
“Tenho um enorme respeito por Carlos, pelo o que ele fez pela equipe nos últimos anos, mas principalmente nos últimos dois anos comigo [como chefe]. Ele claramente fez parte da recuperação da equipe no ano passado e nesta temporada está fazendo um ótimo trabalho. Sei perfeitamente que a situação não foi fácil no início da temporada, mas ele é mega profissional”, falou Vasseur.
“Posso ver perfeitamente o que ele fez no ano passado, principalmente quando tivemos problemas, ele conseguiu pressionar a equipe para voltar com a pole em Monza, para vencer em Singapura. Isso provavelmente também forçou um pouco Charles [Leclerc] a reagir e ele fez [muitas] primeiras filas [no grid] seguidas”, acrescentou o dirigente francês.
Vasseur ainda disse que gostaria de voltar a trabalhar com o espanhol no futuro, se tiver a oportunidade, e fez questão de destacar mais uma vez que “não foi uma decisão fácil” substituí-lo por Hamilton.
“Tivemos uma conversa no inverno passado e concordamos juntos em pressionar até a última curva da última volta [da temporada] e ele está indo muito bem.”
“Estou mais do que satisfeito por ter Carlos [na equipe] e manterei um relacionamento muito bom com ele”, finalizou o chefe da equipe italiana.
Sainz juntou-se à Ferrari em 2021, desde então conquistou cinco pole positions e venceu três corridas, sendo a última o GP da Austrália deste ano.