Enfim, Vinicius Júnior foi premiado como o melhor jogador do mundo no prêmio Fifa The Best, meses depois da gigantesca decepção ao ser preterido por Rodri no Ballon D’Or.
Se naquela ocasião ficou um gosto amargo, desta vez parece que as coisas ficam mais nos seus devidos lugares embora existam argumentos para a não escolha do brasileiro na eleição da revista francesa.
Mas o ponto aqui é que agora Vini Júnior foi laureado e sua coroação é mais do que o reconhecimento ao talento do melhor jogador que o Brasil produziu desde Neymar.
Vinicius Júnior, contrariando a grande maioria de atletas de alto nível, resolveu, além de jogar bola, defender uma causa, a luta contra o racismo. São poucos os que se atrevem a fazer isso no mundo.
Pois lá estava o preto do subúrbio carioca a levantar o troféu na cerimônia desta terça-feira.
Em seu discurso, ele agradeceu ao Real Madrid, disse que pretende seguir no “melhor clube do mundo”, mas também ao Flamengo, que o revelou e aos seus colegas de Seleção Brasileira. Não falou uma palavra sequer sobre sua luta, mas não era necessário. Vini Júnior tem feito isso o tempo todo há um bom tempo.
*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do BandSports.