Um dia depois da enorme frustração pela não contratação de Marco Leonardo, o torcedor são-paulino foi atingido por outra notícia, esta preocupante.
Relatório feito por uma comissão formada por cinco membros do Conselho Deliberativo do clube acendeu a luz vermelha nas contas do São Paulo. O clube poderá apresentar no fim do ano outro déficit financeiro além do aumento da dívida.
Trata-se de uma pancada mais forte do que o fracasso operação Marcos Leonardo. E as histórias se misturam.
O São Paulo não tem hoje o centroavante do Al Hilal por uma única razão: não tem dinheiro para a operação. O que se viu nos últimos dias foi um esforço raríssimo de um atleta para vestir a camisa tricolor, a ponto de Marcos Leonardo topar um salário quase simbólico (para os padrões de atletas de futebol) para jogar no clube. Então, o que faltou? Uma compensação financeira exigida pelo clube árabe que o clube brasileiro não pode pagar.
O São Paulo foi o clube que menos gastou no reforço de seu elenco em 2025. Além disso, vendeu vários jogadores da base a preço discutível, mas aí é outra história. Criou um fundo de investimento para pagar dívidas de curto prazo e evitar a asfixia financeira que este tipo de débito provoca. Aumentou de forma abusiva os valores dos ingressos para a próxima fase da Libertadores. Anunciou a plenos pulmões acordos de patrocínio que irão até 2030.
O número de ações feitas para arrecadar mais impressiona. Mas impressiona mais o relatório de membros do conselho apontando que os gastos não só não diminuem como aumentam!
Este é um momento chave desta administração do São Paulo. As promessas são muitas, a publicidade em cima de projetos ainda nebulosos são imensas, mas os resultados administrativos não aparecem na prática e não há mais treinador para ser demitido (Zubeldía já foi) nem jogador para ser cornetado (está claro para todos os limites, mas também a dedicação desde elenco).
A mira está, definitivamente, no comando do clube.
*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do BandSports.






