Carlos Alcaraz escreveu mais um capítulo marcante de sua carreira neste domingo ao reconquistar o trono do tênis mundial no mesmo palco em que iniciou sua trajetória como número 1, o estádio Arthur Ashe. Em uma final de alto nível contra Jannik Sinner, o espanhol venceu por 3 sets a 1, com parciais de 6/2, 3/6, 6/1 e 6/4, garantindo o bicampeonato do US Open e o retorno à liderança do ranking da ATP após quase dois anos afastado da posição.
A vitória em Nova York foi a 10ª de Alcaraz sobre Sinner em 15 confrontos, ampliando a vantagem em uma das rivalidades mais intensas do tênis recente. Em 2025, os dois protagonizaram três finais de Grand Slam: o espanhol levou Roland Garros, o italiano triunfou em Wimbledon, e agora Alcaraz impediu que o rival fechasse a temporada em quadras rápidas com campanha perfeita. Até a decisão deste domingo, Sinner havia vencido 27 partidas seguidas em Majors disputados nesse tipo de superfície.
Alcaraz mostrou intensidade desde o início. O primeiro game já durou nove minutos, com o espanhol quebrando o saque de Sinner no segundo break point. O cenário lembrou o épico duelo de 2022, quando eles se enfrentaram nas quartas de final em uma batalha de mais de cinco horas, a mais longa da história do torneio. A confiança no saque e a agressividade nas devoluções garantiram ao espanhol o primeiro set por 6/2.
No segundo, Sinner reagiu. Depois de resistir à pressão inicial do rival, conseguiu a primeira quebra da partida a seu favor no quarto game, abrindo vantagem e fechando em 6/3 — único set perdido por Alcaraz em toda a campanha. Mas a reação não se sustentou: o espanhol retomou o controle no terceiro set com duas quebras seguidas e administrou a vantagem até o 6/1.
Na parcial final, bastou uma quebra para que Alcaraz selasse a vitória por 6/4 e levantasse pela segunda vez o troféu do US Open, o sexto Grand Slam de sua carreira.






