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Além da velocidade: conheça 10 histórias de mentoria e amizade na Fórmula 1

porRedação BandSports
agosto 19, 2025
in Fórmula 1
Ajuda nos bastidores e conselhos: Bortoleto revela como Verstappen foi crucial em sua chegada à F1

Bortoleto estabeleceu relação de amizade com Verstappen mesmo antes da chegada à F1 | Crédito: Reprodução

Nem tudo na Fórmula 1 se resume a rivalidades e disputas implacáveis. Ao longo das décadas, a categoria também se tornou palco de gestos memoráveis de fraternidade e apoio mútuo.

Pilotos veteranos colocam a experiência a serviço da nova geração, transmitindo ensinamentos adquiridos em anos de velocidade, vitórias e derrotas. Essas relações de “irmão mais velho” ajudaram a moldar alguns dos maiores nomes da história, provando que, por trás da pressão por resultados e da luta centímetro a centímetro, a F1 sempre foi muito mais do que apenas cruzar a linha de chegada em primeiro lugar.

Da orientação quase paternal de Juan Manuel Fangio a Stirling Moss nos anos 1950 até as mentorias contemporâneas no grid de 2025, confira abaixo dez exemplos marcantes de quando pilotos de F1 cuidaram uns dos outros e mostraram que até o esporte mais veloz do mundo tem espaço para humanidade.

Lewis Hamilton e Kimi Antonelli
Pupilo da Mercedes, Kimi Antonelli acompanha há anos a trajetória de sucesso de Lewis Hamilton na F1. Por isso, quando foi confirmado que o jovem assumiria a vaga do heptacampeão a partir de 2025, seria natural imaginar uma relação cordial.

Mas Hamilton deixou algo mais do que um legado para o jovem italiano na sua antiga equipe. Na sala que passaria a ser de Antonelli, o britânico escreveu um bilhete à mão, como revelou Stephen Lord, coordenador de corrida da Mercedes. “Era um bilhete para Kimi… basicamente dando-lhe as boas-vindas à sua nova sala, desejando-lhe boa sorte, dizendo coisas muito boas sobre a equipe e como, se você se importa com eles, eles se importarão com você, porque são uma ótima equipe.”

Além das palavras no bilhete, vieram também conselhos diretos. Antes da estreia de Antonelli na Fórmula 1, na Austrália, Hamilton compartilhou orientações pessoais. No entanto, foi um momento em Spa-Francorchamps que mais marcou o novato. Após uma classificação difícil, que o deixou visivelmente abatido, Hamilton apareceu de surpresa na garagem da Mercedes para oferecer apoio.

Max Verstappen e Gabriel Bortoleto
Muito antes de estrear na F1, Gabriel Bortoleto estabeleceu uma relação de amizade com ninguém menos do que Max Verstappen durante sua temporada vitoriosa na Fórmula 3. Unidos por jogos e simuladores, o holandês também ofereceu conselhos, incentivo e chegou a defender o brasileiro publicamente para ajudá-lo a conquistar uma vaga em 2025. Atualmente, no meio de sua primeira temporada, Bortoleto define o tetracampeão como “um bom amigo” e exemplo de piloto a seguir.

Sebastian Vettel e Mick Schumacher
Desde a estreia de Mick Schumacher na F1 com a Haas, em 2021, Sebastian Vettel foi mais que um colega alemão: tornou-se um confidente e conselheiro. “Mick é um cara ótimo”, disse Vettel na época. “Nós nos damos bem e fico feliz em contar a ele tudo o que sei.” Mick, por sua vez, relembrou a relação de Vettel com seu pai, Michael Schumacher: “O que meu pai foi para Sebastian, ele é para mim, alguém de quem sou próximo, com quem posso conversar sobre automobilismo”.

Vettel oferecia orientações frequentemente nos fins de semana de corrida, mas insistia que não era como mentor, e, sim, como amigo. Mesmo após um contato na pista em 2023, nenhum dos dois culpou o outro, preferindo discutir o assunto entre eles. O vínculo se manteve após a aposentadoria de Vettel e a mudança de Schumacher para o WEC.

Fernando Alonso e Carlos Sainz
Quando era criança, Carlos Sainz arrastava o pai para acompanhar Fernando Alonso brilhar na F1 e, após conhecê-lo no GP da Espanha de 2005, não titubeou: “Quero ser como Fernando Alonso um dia”, disse ele. Alonso não apenas inspirou Sainz a optar pela F1 em vez do rali, como também moldou sua abordagem às corridas. “Tudo o que sei, tive que aprender com ele”, afirmou Sainz à ESPN.

A relação evoluiu de herói de infância a amigo, com a dupla compartilhando conselhos, refeições pós-corrida e momentos divertidos — como quando Alonso, sem querer, jogou o boné da sorte de Sainz para a torcida espanhola. Ao longo de sua década na F1, Alonso se tornou um mentor fundamental para o piloto espanhol.

Michael Schumacher e Sebastian Vettel
A relação entre Michael Schumacher e Sebastian Vettel é considerada referência de mentoria na F1. Desde que Vettel o idolatrava ainda no kart, Schumacher tornou-se amigo e incentivador, ensinando não apenas técnicas de corrida, mas lições de vida.

A amizade se estendeu além do paddock, com a dupla dominando a Corrida dos Campeões e vencendo a Copa das Nações seis vezes. Schumacher foi crucial para que Vettel se tornasse um piloto multicampeão, e essa gratidão se refletiu quando Vettel passou a orientar Mick Schumacher na F1 a partir de 2021.

Mika Hakkinen e Kimi Raikkonen
A mentoria entre Mika Hakkinen e Kimi Raikkonen foi discreta, mas decisiva. Quando Hakkinen anunciou seu ano sabático em 2001, ele defendeu que Raikkonen, ainda novato, fosse seu sucessor na McLaren: “Se você quer vencer, escolha o finlandês”, disse ele.

A amizade se fortaleceu rapidamente, com Raikkonen dizendo: “Facilitou a vida vir para a Fórmula 1 com o Mika, da Finlândia, também… Se eu tiver algo a perguntar a ele, ele pode me ajudar”. Embora Hakkinen tenha se tornado um crítico severo das performances de Raikkonen, o apoio inicial do bicampeão foi fundamental para impulsionar a carreira do compatriota.

Ayrton Senna e Rubens Barrichello
Desde os primeiros dias na F1, Rubens Barrichello foi acolhido pelo compatriota Ayrton Senna , que assumiu uma espécie de responsabilidade paternal por ele. Esse vínculo perdurou mesmo após a tragédia do acidente fatal de Senna no Grande Prêmio de San Marino de 1994.

Ao falar daquele trágico fim de semana, Barrichello relembrou o momento em que recobrou a consciência no centro médico após seu próprio acidente violento no início do fim de semana: “O primeiro rosto que vi foi o do Ayrton. Ele tinha lágrimas nos olhos”.

Barrichello chegou a afirmar que Senna “cuidou dele” quando entrou na F1, descrevendo-o como um verdadeiro anjo da guarda, cuja gentileza guiou os primeiros passos de sua carreira — mesmo com as pegadinhas que o ídolo pregava no jovem brasileiro.

Niki Lauda e Alain Prost
A parceria entre Niki Lauda e Alain Prost na McLaren entre 1984 e 1985 permanece como um exemplo clássico de relação entre “irmãos mais velhos” na F1. Prost, ao homenagear o falecido Lauda, lembrou aquelas duas temporadas como “as melhores da carreira”, não apenas pelas vitórias, mas pelo respeito e pela mentoria que recebeu. Diferentemente de muitas rivalidades internas, a relação deles se baseava na confiança.

Em entrevista à agência de notícias AFP, Prost destacou uma lição que ia além das pistas. Após uma performance ruim, Lauda o levou a uma boate, ensinando-o a relaxar e seguir em frente: “Nós rimos muito, e ele disse ‘Viu, é uma boa maneira de esquecer o que aconteceu… a partir de amanhã você nunca mais pensa no que está por trás disso'”.

Essa filosofia ajudou Prost a lidar com a pressão dentro e fora das corridas. “Meus anos mais esplêndidos e brilhantes foram como companheiro de equipe do Niki”, revelou o francês.

Graham Hill e Jackie Stewart
A camaradagem da Fórmula 1 na década de 1960 foi perfeitamente personificada por Graham Hill e Jackie Stewart . Quando Stewart ingressou na British Racing Motors (BRM) em 1965, afirmou ser o “novato na área” do líder da equipe, Hill, que era dez anos mais velho. “Não havia ninguém melhor para estudar do que Graham”, admitiu Stewart.

Hill, já campeão mundial, acolheu Stewart com a típica desenvoltura britânica. O relacionamento deles se estendeu muito além do cockpit, com Hill ensinando Stewart sobre a vida de piloto. Como Damon Hill lembra, seu pai serviu como “modelo” e “mentor” para o ambicioso jovem escocês durante aqueles anos de formação na BRM.

Juan Manuel Fangio e Sterling Moss
O vínculo entre Juan Manuel Fangio e Stirling Moss certamente representa uma das histórias de mentoria mais cativantes da Fórmula 1. Moss, 18 anos mais novo que Fangio, reverenciava o pentacampeão, apelidando-o de “Maestro” e nutria por ele um respeito semelhante ao que nutria por seu pai.

O relacionamento começou com um momento de reconhecimento. Quando o jovem Moss habilmente ultrapassou Giuseppe Farina em seu HWM no Grande Prêmio de Bari de 1950, Fangio se aproximou e deu um grande sorriso, como se dissesse: “Isso foi um pouco atrevido!”. O argentino reconheceu instantaneamente algo especial no ambicioso estreante.

Em meio às negociações com a equipe Mercedes-Benz, o jovem britânico admitiu que havia apenas um motivo para fechar contrato: seu enorme desejo de aprender com o mestre — uma oportunidade que ele descreveu como “imensurável”. Fangio, então com 43 anos e já tricampeão, o acolheu como um irmão mais velho.

Apesar de ser o número 1, Fangio compartilhava sua sabedoria livremente. Moss, por sua vez, o seguia incansavelmente nas pistas, estudando cada detalhe do controle do carro da lenda. A rivalidade entre eles era baseada em uma amizade profunda, perfeitamente capturada no Grande Prêmio da Grã-Bretanha de 1955, em Aintree. Depois que Moss comemorou sua primeira vitória em casa, ele sempre se perguntou se era porque seu ídolo o deixou passar — um cenário que personificava o profundo respeito que moldava o relacionamento deles.

Tags: AlonsoAntonelliAutomobilismoBarrichelloBortoletoesportesF1Fórmula 1HamiltonSainzSchumacherSennaVerstappenVettell

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