Alison dos Santos, o Piu, mostrou mais uma vez o porquê de ser um dos melhores atletas do mundo nos 400 metros com barreiras. No sábado, 14, o brasileiro venceu a Diamond League de Atletismo, na grande final realizada em Bruxelas, na Bélgica. Com o título, Piu se sagrou bicampeão da competição, que é a principal liga de atletismo do mundo.
O primeiro título do brasileiro na Diamond foi na edição de 2022. Agora, em 2024, Piu conquistou o “diamante”, troféu da competição, após uma temporada praticamente irretocável. Ele venceu cinco etapas da Diamond neste ano e chegou a Bruxelas como favorito para levar o título da temporada. E colocou na pista o favoritismo. Venceu com autoridade, tempo de 47s93, e foi seguido por Abderrahman Samba, do Catar (48s20) e Rasmus Magi (48s23), da Estônia, segundo e terceiro colocados, respectivamente.
“Terminar a temporada com o ‘diamante’, levando o troféu para casa é mágico e me dá uma sensação muito boa. Encerro o ano feliz, contente, leve, saudável, com a cabeça boa. Tudo o que eu busquei nessa temporada, que foi me divertir, eu consegui. Agora é aproveitar e relaxar, curtir as férias”, comemorou Piu, reforçando que vai tirar um período de descanso antes de retomar os treinamentos para um novo ciclo olímpico.
“Agora é literalmente descansar. Tirar a cabeça do atletismo, do esporte, e pensar como uma pessoa normal, que está de férias. Quero curtir um pouco, viajar, ver minha família, passar tempo com eles, em casa. Estou ansioso para isso”, completou.
Almir Júnior fica em quarto no salto triplo
O outro brasileiro nas finais da Diamond League em Bruxelas foi Almir Júnior, do salto triplo. Ele terminou com a quarta colocação ao fazer a marca de 16,79m. O campeão foi o português Pedro Pichardo, que cravou 17,33m.
“Com certeza eu esperava mais do meu desempenho, mas é fim de uma temporada boa. Termino sabendo que eu dei meu máximo, fiz tudo o que estava ao meu alcance. Tive uma temporada saudável, isso para mim é importante. Agora é continuar o trabalho, pois a tendência que é os resultados sejam melhores e mais constantes”, analisou Almir.
*Com Comitê Olímpico do Brasil