O desempenho apagado da Aston Martin no GP da Arábia Saudita voltou a evidenciar os sérios desafios enfrentados pela equipe na temporada 2025 da Fórmula 1. Apesar de Fernando Alonso ter cruzado a linha de chegada em 11º lugar — batendo à porta da zona de pontuação —, o resultado só não foi mais desanimador graças a outros fatores.
“Acho que precisamos de muita performance”, disse o bicampeão mundial após a corrida. “Ficamos em 11º, principalmente porque Yuki [Tsunoda] e [Pierre] Gasly tiveram o contato na primeira volta, e Liam [Lawson] sofreu a punição de dez segundos. Se não, estaríamos em 14º, então ainda há um longo caminho a percorrer.”
Com um discurso realista, Alonso reconheceu que colocar o carro entre os dez primeiros será uma tarefa árdua ao longo da temporada. No momento, a Aston Martin tem apenas dez pontos conquistados em cinco etapas e aparece na sétima colocação no Mundial de Construtores.
“Dei tudo de mim na pista e foi difícil manter o mesmo ritmo dos carros da frente – simplesmente não fomos rápidos o suficiente. Décimo primeiro é provavelmente a pior posição, mas precisamos nos acostumar. Vai ser difícil pontuar este ano”, comentou o espanhol.
Companheiro de equipe de Alonso, Lance Stroll também ficou longe das primeiras posições em Jeddah. O canadense apostou em uma estratégia ousada, estendendo ao máximo o primeiro stint da prova com pneus duros na esperança de um safety car que não apareceu. O plano não rendeu frutos, e ele terminou apenas em 16º.
“Tivemos que parar, mas para tirar algo da corrida, tínhamos que continuar e torcer por um safety car. Foi o que fizemos. Infelizmente, ele não chegou até nós, mas seria a única chance que teríamos de melhorar”, lamentou Stroll.