Falta pouco para o reencontro entre Brasil e Japão, o primeiro depois dos Jogos Olímpicos de Paris-2024. As equipes se enfrentam nesta sexta-feira, 30, às 21h30, na Neo Química Arena, em São Paulo. A meio-campista Angelina projetou o duelo após o terceiro treino da Seleção Brasileira na capital paulista.
“Jogar contra o Japão exige muito física e tecnicamente. É uma equipe fortíssima e esse ano vem de bons resultados. A gente tem estudado muito a equipe delas, apesar de já ter enfrentado algumas vezes. Acredito que para esse jogo teremos que nos concentrar muito durante os 90 minutos”, disse Angelina.
“A gente sabe exatamente o que esperar e sabe que elas são muito boas no final do jogo também. Isso vai exigir com que a gente esteja concentrada e se mantenha presente nas jogadas para que tenhamos um resultado diferente do que nas Olimpíadas dessa vez”, completou a jogadora, lembrando a derrota para o Japão por 2 a 1 na fase de grupos dos Jogos Olímpicos.
A equipe comandada pelo técnico Arthur Elias está se preparando no CT Joaquim Grava, do Corinthians. O treinador está realizando os últimos ajustes antes do confronto e um ponto importante para a seleção é a confiança e a unidade entre as atletas e a comissão técnica. Angelina ressaltou que Arthur é um dos responsáveis por esse bom entrosamento, que tem dado excelentes resultados nas partidas disputadas pelo Brasil.
“O Arthur tem dado muita confiança para a gente, não só para as 11 que começam, mas para todas. É notável que as meninas que vêm pela primeira vez têm uma confiança como se já estivessem no grupo há muitos anos e isso é mérito também da comissão”, afirmou.
Apesar da pouca idade, Angelina é uma das mais experientes da Amarelinha. Aos 25 anos, a jogadora do Orlando Pride é carta marcada nas convocações de Arthur Elias e, grande parte das vezes, entra em campo como capitã. A meio-campista revelou a sensação de vestir a camisa da seleção e o que isso significa para ela.
“Toda vez que eu visto a camisa da seleção é como se eu estivesse realizando um sonho de menina. Não imaginava que eu poderia estar vivendo tudo isso. Sou muito grata por ter essa oportunidade. Isso representa muito para mim e para minha família porque era, como eu falei, um sonho de criança e hoje eu posso realizar isso”, disse.
Além de defender a Seleção Brasileira, Angelina contou que poder jogar com Marta também é um sonho realizado, principalmente pelo fato de as duas serem do mesmo time.
“Ter essa oportunidade de dividir o vestiário com a Marta, não só na seleção, mas também no clube, é um privilégio. Você nunca imagina que vai estar dividindo o vestiário com seu ídolo. Desde que eu comecei a jogar no Vasco e soube da história dela também, da trajetória pelo Vasco, isso me deu uma inspiração maior. Me sinto muito privilegiada”, finalizou.
*Com Confederação Brasileira de Futebol