Palmeiras e São Paulo fizeram um jogo disputado neste domingo no Allianz Parque. Uma falha grave de Rafael na última bola deu a vitória ao Verdão, que jogou com a maioria dos seus titulares, enquanto o São Paulo foi a campo com quase todos os seus reservas.
Ao longo da partida, alguns titulares do São Paulo entraram e foi o momento em que o time teve alguma chance de vencer o jogo, mas fato é que o Palmeiras teve mais possiblidades ao longo do confronto.
Mas algo que chamou muito a atenção aconteceu depois que a bola parou de rolar e vai além da pancadaria que aconteceu no gramado e nos túneis para o vestiário. Foi a reação de muita gente com relação à arbitragem.
Raphael Claus teve uma atuação muito boa. Nos lances polêmicos, ele e a equipe do VAR acertaram em todos. Não há nada muito relevante do ponto de vista do apito que justifique achar que a arbitragem teve alguma influência na partida.
São-paulinos, no entanto, reclamam dos acréscimos muito longos no segundo tempo, lembrando que o time tomou o gol na última bola. Mas estamos falando de um jogo que teve a presença do VAR na anulação de um gol do Palmeiras (de forma correta), além de um atendimento médico a Patrick em que a ambulância entrou em campo. Somam-se a isso todas as substituições e o tempo acrescido parece bem razoável.
Do outro lado, o Palmeiras considerou a arbitragem como “desastrosa” em nota oficial, mesmo após a vitória. E decidiu que toda a sua comissão técnica não daria entrevista, como não deu. Abel tinha muito a dizer sobre o time que venceu e que enfrenta o Botafogo no meio da semana. E sobre mais uma expulsão de João Martins, seu auxiliar, que em outra oportunidade havia colocado em xeque a lisura do futebol
brasileiro.
Mas em um clássico bom, com estratégias interessantes, gols e muita disputa, o foco ficou na arbitragem. Em um jogo em que ela foi muito bem.
*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do BandSports.