O domingo de Gabriel Bortoleto no GP da Holanda terminou com frustração. Depois de largar em 13º, o brasileiro enfrentou dificuldades logo no início da prova, perdeu ritmo e completou a corrida apenas na 15ª posição.
“Foi uma pena desde o início, indo de 13º para o último. Aconteceu algo ali que precisamos entender exatamente o que foi. Ainda não tive tempo de falar com os engenheiros sobre por que o carro engasgou na largada”, relatou, destacando o incidente que comprometeu sua prova desde os primeiros metros.
O contraste com o desempenho de outro novato, Isack Hadjar, que terminou em terceiro, também chamou a atenção de Bortoleto. “Uma pena porque hoje Hadjar foi P3, um trabalho incrível da parte dele, e isso mostra que quando um cara como ele, com o carro que tem, termina em P3, é porque muita coisa aconteceu na corrida e muitas oportunidades surgiram”, avaliou o piloto da Sauber.
As várias entradas do safety car, provocadas pelos acidentes de Lewis Hamilton, Charles Leclerc e Lando Norris, além de incidentes com Carlos Sainz e Liam Lawson, abriram janelas estratégicas para mudanças de posição. Mas, segundo o brasileiro, as escolhas não funcionaram como deveriam.
“Preciso entender melhor o timing, mas perdemos muitas oportunidades hoje. Fiquei preso atrás dos caras lá atrás… Todo mundo ficou preso atrás de todo mundo, sabe? Tinham alguns com pneus mais velhos à frente, outras com pneus novos, e aí eu, em certo ponto, fui o cara que não parou durante o safety car e fiquei na pista com um pneu de 30 voltas, enquanto todos atrás estavam com pneus novos”, explicou.
Ainda na largada, Bortoleto protagonizou um toque com Lance Stroll. O brasileiro minimizou a situação e classificou o episódio como uma disputa de corrida. “Não foi nada demais. Estávamos disputando e é uma curva muito apertada. Ele foi por fora, eu tentei manter por dentro e tocamos levemente, mas foi o suficiente para quebrar minha asa dianteira. Não foi culpa dele, acho que só estávamos correndo duro”, finalizou.






