Desde a primeira curva do GP de Singapura, Gabriel Bortoleto encontrou dificuldade, não conseguiu avançar na corrida deste domingo, 5, e ficou fora da zona de pontuação da Fórmula 1. O brasileiro ainda foi prejudicado após ter asa dianteira do carro danificada com um toque de Lance Stroll, da Aston Martin.
“A largada não ajudou, foi uma pena o que aconteceu na curva 1. Com três carros lado a lado, acho que essas coisas acontecem às vezes. Não acho que tenha sido culpa de ninguém, é automobilismo, mas infelizmente nos tocamos e quebramos a aleta da asa”, lamentou o brasileiro.
“Custou muito tempo no primeiro stint, e a desvantagem só aumentou. Dali em diante, nossa corrida estava meio que acabada. Tentamos trocar a asa dianteira e os pneus, ficamos bastante tempo na pista e o desgaste foi bem alto para nós. Então, terminei [a corrida] sem pneus.”
No retorno à pista após ajustes no carro da Sauber, Gabriel encontrou dificuldade em atacar e ultrapassar o argentino Franco Colapinto, da Alpine, terminando em 17º lugar ao final das 62 voltas do circuito de Marina Bay.
“Acho que ficamos atrás do Colapinto por muito tempo. Infelizmente, isso nos custou muito tempo na corrida. É um pouco difícil de entender qual era nosso ritmo real hoje. Talvez, se estivéssemos à frente, poderíamos ter construído uma vantagem. Mas não sei, é difícil dizer”, disse Bortoleto.
Gabriel e a F1 retornam na próxima sexta-feira, 17, quando terão início as atividades para o GP dos Estados Unidos, no Circuito das Américas, em Austin, com transmissão do BandSports, e o brasileiro, apesar da frustração deste domingo, já está de olho na 19ª etapa da temporada.
“Uma pista nova para mim, final de semana sprint, então vai ser um fim de semana cheio. Focar na classificação e focar na corrida também. Acho que é difícil entender como o nosso carro vai ser lá, é uma pista muito ondulada, mas vamos dar o nosso melhor e tentar um bom resultado. O que aconteceu hoje é algo que eu não quero que se repita”, concluiu.






