A semana que passou foi uma prova de fogo (com trocadilho) para o Botafogo. Jogadores, comissão técnica e torcida foram pressionados sobretudo quando na última rodada o poderoso Palmeiras assumiu a liderança do Brasileiro, fazendo ressuscitar todos os fantasmas de 2024.
Arthur Jorge se viu obrigado a dar uma entrevista coletiva na segunda-feira para, nervoso, dizer que estava tudo muito calmo do portão do CT do clube para dentro.
Chegou, então, o jogo contra o Palmeiras, que era o que valia. E o Glorioso teve uma atuação soberba dentro do Allianz Parque, na noite desta terça-feira. Venceu por 3 a 1, sendo que tinha 3 a 0 no placar até tomar o gol de honra palmeirense somente no final, quando tudo já estava definido.
Savarino foi ótimo, assim como o zagueiro Alexander Barboza. Mas seria injusto nomear um ou outro jogador diante de uma atuação tão consistente de um time que nem parece o mesmo que tropeçou diante de Cuiabá, Criciúma e Vitória.
Não há combustível melhor para uma equipe que daqui a três dias estará em campo em Buenos Aires para disputar o jogo mais importante de sua história, contra o Atlético-MG pela Libertadores. Se antes da partida, todo mundo via o Glorioso pressionado e esfarelando emocionalmente, agora a chave virou.
Mais do que recuperar a liderança e ficar novamente mais perto do título do Brasileiro, uma reação da forma como se deu, vencendo o time mais poderoso do País, tem uma sensação maior ainda.
Claro que é impossível duvidar do poder de recuperação do Palmeiras, que já provou sua capacidade muitas vezes. Mas fato é que vencer o Verdão da forma que o Botafogo venceu dentro da casa alviverde, ajuda a espantar o fantasma da amarelada do ano passado. O Botafogo foi imenso na noite de terça-feira.
*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do BandSports.