Há 38 dias sem um treinador, a Seleção Brasileira deve ter um novo comandante em breve. O coordenador executivo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rodrigo Caetano, revelou na tarde desta segunda-feira, 5 que a entidade está trabalhando para anunciar o novo técnico na próxima semana. O dirigente também explicou como está a busca pelo substituto de Dorival Júnior, mas não deu maiores detalhes sobre os nomes em negociação.
“Estamos constantemente em reuniões internas aqui na CBF, eu, Juan, principalmente, juntamente com o presidente Ednaldo Rodrigues, na tentativa de definir o mais rapidamente possível esse nome. Até por questões de negociação e também de sigilo, fica praticamente impossível a gente ficar aqui falando a respeito de probabilidade”, disse ele. “Sabemos que é um tema nacional, a escolha do técnico da seleção brasileira, de extrema responsabilidade, mas nós temos aí a intenção de, num prazo máximo, ainda na semana que vem ter essa definição”, explicou Caetano em entrevista ao sportv.
Diante das dificuldades para contratar um novo comandante, o ex-diretor de futebol do Atlético Mineiro comentou sobre a escassez de opções disponíveis e afirmou que a CBF já definiu seus alvos. Especula-se que o italiano Carlo Ancelotti, de saída do Real Madrid, é o favorito para assumir o cargo.
“A gente trabalha realmente com um número muito reduzido de nomes, nem poderia ser diferente, mas ao longo desse período a gente avaliou algumas possibilidades, e nós temos os nossos alvos. Mas hoje falar a respeito de um determinado nome, fica muito difícil, é até não producente para a questão de negociação, que a gente espera se encaminhar até semana que vem”, finalizou Rodrigo.
Na quarta colocação das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026, com 21 pontos conquistados, a Seleção Brasileira enfrentará o Equador e o Paraguai na próxima Data Fifa, com as partidas marcadas nos dias 5 e 10 de junho, respectivamente. Para esses confrontos, a convocação dos jogadores precisa ser enviada à Fifa até, no máximo, 18 de maio, garantindo assim a obrigatoriedade de liberação por parte dos clubes.