A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e a Volt Sport se uniram para o lançamento de uma camisa em apoio à causa LGBTQIAPN+. A camisa, predominantemente branca, trouxe detalhes nas cores do arco-íris, em referência à bandeira, e foi lançada neste sábado, 28, Dia Mundial do Orgulho. As primeiras mil peças contam com um patch exclusivo, que carrega a mensagem ‘’Orgulho que veste a camisa’’, além de uma arte com a data comemorativa.
Além do impacto simbólico, a iniciativa tem efeito direto: parte das vendas tem destino a Casa Nem, instituição no Rio de Janeiro que já acolheu mais de 30 mil pessoas LGBTQIAPN+ em situação de vulnerabilidade.
“A CBV trabalha para que o voleibol seja um instrumento de inclusão, educação e respeito. Essa camisa tem uma mensagem fundamental. O preconceito não tem espaço no vôlei e na sociedade. É este o recado que queremos dar. Esse é um dos pilares desta gestão. Temos orgulho de vestir essa camisa”, disse Radamés Lattari, presidente da entidade.
O modelo integra a nova linha de uniformes feita pela Volt Sport, empresa de material esportivo 100% brasileira que passou a patrocinar a CBV no mês de maio.
“Essa camisa é pensada exclusivamente para celebrar a diversidade e marcar um posicionamento claro contra qualquer tipo de discriminação. O esporte é, acima de tudo, um espaço de inclusão, e queremos reforçar isso com atitude”, comentou Fernando Kleimmann, sócio-diretor da empresa.
“Não se trata de seguir tendências ou se adequar ao momento. É sobre respeito. É sobre lembrar que, na quadra e na vida, jogamos todos juntos”, completou o empresário.
“No ano passado a CBV lançou a campanha ‘Você inspira, o mundo muda’, que destacava a importância do uso consciente das redes sociais. Depois viemos com a campanha ‘Com preconceito não tem jogo’. E agora lançamos a camisa em apoio à causa LGBTQIAPN+. No voleibol brasileiro não há espaço para qualquer tipo de descriminação. O esporte vai muito além de título e competições. Queremos usar o voleibol brasileiro como instrumento para um mundo mais justo e com mais empatia. O vôlei é o esporte de todo brasileiro”, destacou Henrique Netto, diretor de Novos Negócios da CBV.
*Com Confederação Brasileira de Voleibol