A passagem frustrante de Neymar pelo Al Hilal terminou no mês passado com apenas sete jogos disputados desde a chegada ao clube em agosto de 2023. O jogador sofreu uma grave lesão no joelho, perdeu espaço no elenco devido ao limite de estrangeiros e rescindiu o vínculo para voltar ao Santos.
CEO do clube saudita, Esteve Calzada explicou a decisão de abrir mão do jogador e deixou claro que o brasileiro já não era capaz de entregar o desempenho esperado em campo.
“Eu me arrependo muito porque nunca pudemos contar com Neymar”, declarou Calzada ao jornal alemão Süddeutsche Zeitung. “Sua saída prova que nós, no Al Hilal, estamos procurando e precisando de jogadores capazes de entregar o máximo. Apesar de Neymar ter contribuído para o nosso sucesso de marketing, o resultado esportivo é nossa prioridade. E chegamos à conclusão de que ele não era mais capaz de entregar o que esperávamos.”
Calzada reforçou que a exigência competitiva do Al Hilal foi um fator determinante para a saída do camisa 10. “Não digo que ele não é mais capaz de jogar futebol. Mas o nível de competitividade no Al Hilal é brutal. Temos um número limitado de estrangeiros. Neymar, atualmente, não tem o nível para entregar o máximo de forma imediata”, explicou.
Apesar de não ter causado impacto dentro de campo, Neymar deu retorno ao time saudita fora das quatro linhas. Segundo Calzada, o Al Hilal ganhou um impulso no crescimento de seguidores nas redes sociais, saltando de 15 milhões para mais de 40 milhões. A enorme visibilidade tem ainda mais importância com a proximidade do novo Mundial de Clubes da Fifa, que será realizado entre junho e julho deste ano nos Estados Unidos.
“Para nós, o Mundial de Clubes é uma das nossas maiores prioridades da temporada. Não vamos aos EUA para trocar camisas. A competição nos oferece uma oportunidade de apresentar uma nova perspectiva sobre o clube”, finalizou o dirigente.