Em meio à mudança de regulamento da Fórmula 1 em 2026, a Red Bull Powertrains será responsável pelas unidades de potência em parceria com a Ford, substituindo o fornecimento atual da Honda, que passará a atender exclusivamente a Aston Martin. Nesse cenário, Laurent Mekies, novo chefe da Red Bull, reconheceu que o time terá um enorme desafio pela frente.
Durante o fim de semana do GP da Itália, Mekies foi questionado sobre declarações de Toto Wolff, chefe da Mercedes, que afirmou que a Red Bull teria “um Everest para escalar” ao encarar o novo projeto. O francês concordou com a comparação e reforçou a dimensão da tarefa.
“Eu acho que o Toto tem razão ao dizer que é um Everest para escalar – é exatamente isso. É tão insano quanto parece tomar a decisão de fazer o seu próprio motor, como a Red Bull fez. É um desafio inacreditável de se associar. Mas é o tipo de loucura que a Red Bull gosta – então é um bom sentimento”, comentou Mekies.
Reconhecendo a dificuldade, o dirigente deixou claro que não espera que a equipe esteja no mesmo nível de Ferrari ou Mercedes logo de cara. “Esses caras fazem isso há 90 anos. Seria bobo pensar que chegaríamos aqui e estaríamos no mesmo nível deles desde o início.”
Apesar das adversidades, Mekies destacou que a Red Bull encara o projeto com a intensidade característica da equipe. “Está sendo montado do jeito Red Bull – no nível mais alto possível. Vamos passo a passo, tentando acelerar o máximo possível tanto o desenvolvimento do motor quanto a estrutura: pessoas, infraestrutura”, explicou.
“Esperamos um ano de muito trabalho duro, muitas noites sem dormir no ano que vem, para tentar chegar ao nível certo. É um desafio que parece feito sob medida para a Red Bull, e nós adoramos isso”, finalizou.






