Chefe da Red Bull, Christian Horner admitiu que a equipe precisa urgentemente “mudar a situação” após perder mais terreno para a McLaren durante o fim de semana do GP da Itália de Fórmula 1. O britânico reconheceu que o time está preso em um “círculo vicioso” devido aos problemas com o carro.
Na corrida em Monza, no último domingo, 1º, a Red Bull não teve um bom desempenho desde os treinos classificatórios. Max Verstappen e Sergio Pérez largaram apenas em sétimo e oitavo no grid, respectivamente, e viram um ritmo forte de McLaren e Ferrari. O tricampeão ainda conseguiu ganhar uma posição durante a corrida e terminar em sexto
Após a corrida, Verstappen chegou a dizer que a equipe precisaria “basicamente mudar todo o carro” antes da próxima prova, o GP do Azerbaijão, já que com a segunda e terceira posições a McLaren reduziu a vantagem da Red Bull no mundial de construtores para apenas oito pontos.
Horner também reconheceu que a equipe de Milton Keynes terá que trabalhar duro para resolver os problemas que estão enfrentando com o RB20, e, assim, tentar evitar perder a liderança tanto do mundial de construtores quanto do de pilotos.
“Com o ritmo que tivemos, ambos os campeonatos certamente estarão sob pressão. Temos que reverter a situação muito rapidamente. Acho que este circuito expôs deficiências que temos no carro em relação ao ano passado, e acho que temos um problema muito claro que foi destacado e sabemos que precisamos dominar e resolver isso, caso contrário, nos colocamos sob uma pressão enorme”, disse Horner.
“Acho que em outras pistas, usar mais downforce talvez esconda alguns dos problemas de equilíbrio que temos, e você pode ver que temos uma desconexão de equilíbrio que simplesmente não está funcionando. E assim que você acaba nessa situação, acaba sendo mais duro com os pneus, acaba compensando o equilíbrio, para resolver um problema e cria outro, então você acaba em um círculo vicioso”, acrescentou o dirigente.
Apesar de grandes performances no início da temporada, com Verstappen chegando a vencer o GP do Bahrein com uma vantagem de 22 segundos, Horner acredita que o problema existia desde o início.
“Acredito que isso está acontecendo há algum tempo. Acho que, realmente, ao analisar os dados, havia problemas lá no início do ano nas características. Os outros obviamente deram um passo adiante, e à medida que pressionamos mais o pacote, isso expôs o problema”, comentou.