Estamos apenas na segunda rodada do Brasileiro, que é o campeonato mais difícil da temporada para qualquer clube, dos favoritos aos azarões passando pelos coadjuvantes.
Sobretudo neste começo de jornada, todos os jogos são difíceis. O Flamengo, tido como um dos favoritos, sofreu para vencer o Vitória no Barradão. O Palmeiras precisou de um pênalti inexistente para vencer o Sport em Recife. O São Paulo esfacelado por desfalques conseguiu empatar com o Galo no Mineirão. O Ceará, que acaba de subir para a Série A, figura entre os primeiros colocados.
O campeonato é, de fato, muito emocionante. Mas entra ano, sai ano, fica claro que as arbitragem não acompanham a evolução do futebol jogado no país. Temos dinheiro e temos times realmente bons. Mas as arbitragens parecem piorar.
Só nesta rodada, existiram pelo menos três jogos em que a arbitragem saiu de campo muito contestada. Corintianos reclamam do apito de Anderson Daronco e sua equipe na vitória do Timão na Neo Química Arena, inconformados com a não-punição a Lucas Piton depois de entrada forte em Memphis Depay.
No Mineirão, são-paulinos reclamam da atuação de Ramon Abatti Abel, que estabeleceu critérios diferentes de cartão para são-paulinos e atleticanos. Houve muita reclamação na não expulsão de Lyanco.
Em Recife, a maior das aberrações. Bruno Arleu apitou um pênalti inacreditável de Matheus Alexandre em Raphael Veiga na vitória do Palmeiras contra o Sport.
O mais cínico é que, antes de a rodada começar, a CBF emitiu um comunicado proibindo jogadores de subirem na bola como fez Memphis Depay na final do Paulista. A entidade parece preocupada com essa bobagem e distante de olhar o que acontece nos jogos do Brasileiro.
*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do BandSports.