Lewis Hamilton na Ferrari foi a primeira peça que se moveu nesse verdadeiro jogo de xadrez que a temporada 2025 da Fórmula 1 se tornou, ainda que o ano de 2024 tenha apenas começado para a categoria.
A ida do britânico para o time de Maranello foi bombástica e parece ter apressado o mercado - se não apertou o passo, deu um senso de urgência.
Com o caos na Red Bull – lugar que a gente já não tem certeza de quem manda e até quando vai mandar –, Toto Wolff já disse que quer Max Verstappen na Mercedes. "É algo que um dia precisa acontecer", falou o dirigente.
Seria outra movimentação e tanto na categoria, que viu Carlos Sainz, ainda desempregado, vencer o GP da Austrália com uma apresentação gigante, aproveitando-se do abandono de Verstappen.
Do ano passado para este, nenhuma mudança, já para 2025, 12 dos 20 lugares disponíveis estão em aberto, sem contar a possibilidade de Verstappen sair.
Isso é um aumento considerável nas conversas entre pilotos e equipes. Acredito, por exemplo, que veremos novas caras, como Liam Lawson na Racing Bulls. Nomes como Kevin Magnussen e Guanyu Zhou saindo.
Nesse bololô todo, Sebastian Vettel testou um Hypercar da Penske Porsche. Parece ter se animado, pois disse que já pensou em um retorno à F1.
Tem muita vaga e muito piloto de olho em 2025. E nem falamos de Felipe Drugovich. Que bom ver que o brasileiro está correndo, mas acho que o nome dele precisa estar nessas conversas, pois ele precisa ser titular ano que vem, se quiser marcar seu nome na Fórmula 1.
A vitória em Jeddah na Fórmula 2 aumentaram as chances de Enzo Fittipaldi dar esse salto, pois mostrou muito talento com uma ultrapassagem dupla e por fora para ganhar aquela prova, mas vai precisar mostrar mais, ainda que corra pela inconstante Van Amersfoort Racing.
*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Bandsports.