O São Paulo viveu mais uma noite de eliminação nos pênaltis e ficou pelo caminho das oitavas de final da Copa do Brasil. Em uma partida dramática, o Athletico Paranaense venceu o Tricolor por 1 a 0 no tempo normal e levou a melhor por 3 a 0 nas penalidades na Arena da Baixada. Em coletiva de imprensa, o técnico Hernán Crespo contornou a situação a fim de evitar uma crise externa e pediu os pés no chão.
“A primeira coisa que temos que fazer, a gente, os atletas, diretoria, é ter os pés no chão. Não somos horríveis agora e não éramos fenômenos antes. Temos que fazer o que a gente sabe que tem que fazer. Não é bom ser eliminado de uma competição importante”, declarou o argentino após partida.
Apesar da queda no torneio, a maior preocupação de Crespo é a situação física do zagueiro Arboleda, que foi substituído no final do jogo com dores no músculo anterior da coxa esquerda. O atleta será submetido a exames para verificar o tempo de recuperação e gravidade da provável lesão.
“Sou muito mais preocupado com a lesão do Arboleda do que pela eliminação. Infelizmente ninguém gosta de ser eliminado, mas pela forma, a forma quando você vê um time que luta, que batalha toda bola, que sabe a dificuldade, um campo difícil, adversário difícil, 10 contra 11 todo tempo”, explicou.
O cenário da partida foi modificado ainda no início, quando o goleiro Rafael foi expulso aos cinco minutos do primeiro tempo e o esquema tático do técnico mudou. O São Paulo encontrou dificuldade com um jogador a menos em todo o tempo regulamentar, cedendo possibilidades para os donos da casa, que encontraram o gol aos 22 minutos do segundo tempo com Renan Peixoto que levou o confronto à decisão por pênaltis.
“Estávamos sofrendo um pouco, eles estavam chegando pelas bandas, estava muito aberto com Alisson e com Marcos Antônio, era muito grande o campo para cobrir, então colocamos o Pablo Maia. Acho que é assim, jogo dinâmico, acontecem coisas que a gente não pode controlar”, desabafou Crespo.
“Não quero falar da arbitragem, sinceramente não posso falar se foi falta ou não. Aconteceu. Fácil de analisar é que esse cartão vermelho tudo mudou, o que a gente podia pensar que poderia fazer, condicionou o jogo”, comentou. “Para analisar, o jogo, não tem análise, a gente não conseguiu jogar”, finalizou o técnico argentino.






