Flamengo e Atlético-MG serão adversários na próxima fase da Copa do Brasil, mas dias antes do primeiro confronto cada um tem que lidar com uma crise diferente.
No Flamengo, a bomba veio de conversas de Whatsapp privadas que vazaram. Nela, o chefe do departamento médico do clube, José Luís Runco, responde a uma pergunta sobre por que De la Cruz não consegue entrar em campo. E fala desta forma:
“Vou tentar passar a situação do De la Cruz. Jogador comprado em outra gestão, sem a menor condição, pois apresenta uma lesão crônica e irreparável no joelho direito, e uma lesão também no joelho esquerdo. Como somos bípedes, temos dificuldades de equilíbrio e equilíbrio muscular se algum membro já estiver afetado. Estamos tentando fazer o possível para que ele possa participar, mas é muito complicado. E, quanto à venda, só se houver algum clube que tenha interesse por outro motivo e não para jogar futebol competitivo. Atenciosamente.”
Foi praticamente uma sentença de fim de carreira para o uruguaio, que respondeu nas redes sociais uma mensagem genérica e teve apoio de Arrascaeta, seu companheiro de seleção uruguaia.
Quando explode uma crise desta, os estilhaços vão surgindo. Ao longo do dia, espalhou-se a informação de que há uma desconfiança geral dos jogadores com o departamento médico e que vários atletas com problemas físicos preferem fazer tratamento com profissionais de sua confiança, caso por exemplo de Pulgar.
Até agora, o Flamengo não se pronunciou, mas fato é que tem um abacaxi para descascar em seguida ao caso Pedro, que por ora parece contornado. Haja crise…
Pelos lados de Minas
No Atlético-MG o buraco parece ainda maior. Pipocou na tarde de ontem notícias em cadeia de jogadores entrando com notificações extra-judiciais contra o clube por atrasos nos pagamentos, como fizeram Igor Gomes, Guilherme Arana e Gustavo Scarpa. Rony entrou com um pedido efetivo de rompimento de contrato, mas depois desistiu.
O milagre da SAF, como alguns acreditam, está virando abóbora. O clube tem uma dívida que se aproxima dos R$ 2 bilhões e que está respingando no campo. Os donos da empresa prometeram acertar os débitos com os jogadores que, além de não receber, foram pressionados por torcedores organizados depois da derrota para o Palmeiras.
O jogo da Copa do Brasil entre Galo e Fla, que acontece apenas na semana que vem, já promete.
*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do BandSports.






