Novak Djokovic está a um passo de atingir mais uma marca histórica. O sérvio disputará neste domingo, 30, a final do Masters 1000 de Miami contra o jovem tcheco Jakub Mensik, em busca do 100º título de sua carreira. Com atuações dominantes ao longo do torneio, o ex-número 1 do mundo não esconde que a conquista deste troféu tem um significado especial.
“Desde que ganhei os Jogos Olímpicos estou pensando no 100º título. Joguei a final de Shanghai e estive perto. Depois tentei encontrar o nível de tênis necessário para me colocar na posição de lutar por um troféu, um grande troféu. É isso que estou fazendo esta semana para ser sincero. Estou muito contente com a forma como preparei este torneio e com a forma como joguei. Não perdi nem um set. É uma grande oportunidade, vamos ver o que acontece”, declarou Djokovic.
Além da consistência nas partidas, um dos trunfos do sérvio tem sido o seu excelente desempenho no saque. O próprio jogador reconhece a importância desse fundamento para suas vitórias em Miami.
“Tenho servido bastante bem este ano. Talvez outros elementos do meu jogo não tenham funcionado especialmente bem. Mas o serviço tem sido sólido. Mas este é um nível totalmente diferente, obviamente. Não esperava superar o rendimento de serviço do último jogo, em que tive 83% de primeiros serviços. Desta vez foi 87%, só falhei cinco ou seis serviços. É um nível incrível. A quadra é muito rápida então funciona muito bem quando tem um grande serviço e consegue pontos de graça”, analisou o campeão de 24 Grand Slams.
Caso vença a final, Djokovic se tornará apenas o terceiro tenista da história a atingir a marca de 100 títulos na Era Aberta, ao lado de Jimmy Connors (109) e Roger Federer (103).