Novak Djokovic reacendeu o debate sobre o calendário da ATP ao responder críticas feitas por colegas de circuito, entre eles Carlos Alcaraz. Para o sérvio, a insatisfação de alguns atletas não tem sido acompanhada por esforços concretos para mudar a situação.
“Reclamamos, mas não investimos o tempo e o esforço necessários para mudar as coisas. É preciso o melhor do mundo para se organizar, entender como tudo funciona e fazer mais do que apenas falar em coletivas de imprensa. Sei disso por experiência própria”, afirmou o ex-número 1 do mundo.
O sérvio também questionou a falta de representatividade dos atletas nas decisões estratégicas do esporte e apontou contradições entre os discursos e as atitudes de alguns jogadores, que reclamam das obrigações oficiais, mas aceitam convites para torneios de exibição.
“Há um forte monopólio na tomada de decisões no tênis, construído ao longo de décadas, e muitas pessoas não querem mudar isso. Os tenistas não estão unidos o suficiente”, criticou.
“Vejo muitos jogadores falando sobre obrigações em relação aos torneios que disputam, mas elas são apenas por bônus financeiros. Há muitas exibições para as quais eles se inscrevem, então é tudo um pouco contraditório”, acrescentou.
Retorno com vitória
Depois de um mês afastado das quadras, Djokovic voltou a atuar nesta sexta-feira, 3, e estreou com vitória no Masters 1000 de Xangai. O cabeça de chave número 4 do torneio passou pelo croata Marin Cilic por 2 sets a 0, parciais de 7/6 (2) e 6/4, e agora terá pela frente na próxima fase o alemão Yannick Hanfmann.






