Neste domingo, 29, completam-se dois anos que o mundo se despediu do Rei do Futebol. Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, morreu em 29 de dezembro de 2022, aos 82 anos, vítima de um câncer de cólon.
O mineiro de Três Corações, Minas Gerais, se tornou o maior jogador de todos os tempos pela infinidade de feitos em sua carreira, seja com a Seleção Brasileira, seja com o Santos.
Maior de todos os tempos
A Majestade da Bola balançou as redes incríveis 1.282 vezes em 1.364 jogos, números que o fizeram assumir o trono do esporte, com seus lances de gênio, gols memoráveis e domínio completo dos fundamentos.
Com a Seleção Brasileira, foram 113 partidas, 95 gols, 84 vitórias, 15 empates e 14 derrotas, trajetória que durou de 1957 a 1971. Ao longo desses 14 anos, ele conquistou os títulos das Copas do Mundo de 1958, quando tinha apenas 17 anos de idade, 1962 e 1970, da Copa Roca em 1957 e 1963, da Taça do Atlântico em 1970, da Taça Oswaldo Cruz em 1958, 1962 e 1968 e da Taça Bernardo O’Higgins em 1959.
O camisa 10 fez do Santos um dos maiores clubes do mundo, ao lado de craques como Clodoaldo, Zito, Pepe, Coutinho, Mengálvio, Gylmar Neves e Mauro, entre outros. Com o Alvinegro Praiano, ele levantou as taças do Campeonato Brasileiro (1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1968), da Libertadores (1962 e 1963), da Copa Intercontinental (1962 e 1963), do Campeonato Paulista (1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969, 1973), da Recopa em 1968 e do Torneio Rio-São Paulo (1959, 1963 e 1964).
Pelo Peixe, Pelé foi 1.116 vezes a campo e marcou 1.091 gols. Antes de se aposentar dos gramados, o craque jogou de 1975 a 1977 no New York Cosmos, time pelo qual se sagrou campeão da North American Soccer League em seu último ano na equipe norte-americana.
Memória eterna
Após a sua morte, Pelé recebeu algumas homenagens ao longo do ano passado. Entre elas está a participação de suas filhas Kely e Flávia na Supecopa do Brasil de 2023, quando entraram em campo levando os troféus mundiais conquistados por Pelé ao centro do gramado do estádio Mané Garrincha, para aplausos das arquibancadas lotadas. A disputa também passou a se chamar Supercopa Rei.
No primeiro jogo da seleção depois do falecimento do Rei, no amistoso com o Marrocos, em março de 2023, cada atleta vestiu a Amarelinha com ‘Pelé’ gravado logo abaixo do número. O Rei foi reverenciado na abertura das Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Braçadeiras de capitão e moedas de sorteio foram confeccionadas especialmente para a ocasião.
*Com Confederação Brasileira de Futebol