O goleiro Ederson, do Manchester City, já disputou duas Copas do Mundo. Nas atuais Eliminatórias, para o Mundial de 2026, ele chegou a ser titular. Foi assim nas quatro primeiras rodadas. Mas, depois, por causa de lesões, ficou fora de algumas convocações. Agora, no entanto, tem a chance de voltar a se destacar pela seleção.
“Estou tranquilo. Sempre quando vim para a seleção, vim com expectativa de jogo. Muitas vezes acabei não jogando, mas faz parte do processo. Agora não é diferente, mantenho a tranquilidade”, disse Ederson.
A Seleção Brasileira enfrenta o Chile, em Santiago, nesta quinta-feira, 10, e na próxima semana, dia 15, receberá a seleção do Peru, em Brasília.
Ainda em 2023, quando o time era comandado por Fernando Diniz, Ederson sofreu um trauma no pé esquerdo e não pôde enfrentar Colômbia e Argentina. Na sequência, na estreia de Dorival Júnior, esteve ausente dos amistosos contra Inglaterra e Espanha em razão de uma lesão muscular na perna direita. Mais adiante, na Copa América, desfalcou de novo a seleção por causa de uma fratura próxima da órbita ocular.
Confira abaixo os principais trechos da entrevista de Ederson à CBF TV:
O momento da seleção
“É sempre bom estar de volta à Seleção Brasileira, para servir ao País, muito contente. Sabemos o que temos passado durante essas Eliminatórias. Creio que estamos numa fase de crescimento e de adaptação, mas precisamos retomar as vitórias e encostar nos líderes, que é o nosso lugar. Nós vamos trabalhar muito, nos dedicar bastante, porque eu acho que com a vitória, automaticamente vem a confiança, vem a confiança dos torcedores também. Então esse é o nosso primeiro pensamento. Ganhar as duas partidas que temos para retomar a confiança. Depois, pensar nos outros quesitos, jogar um bom futebol e o que vem adiante. Mas o mais importante nesse momento é pensarmos na vitória.”
Sobre o Chile
“É sempre difícil jogar contra o Chile. A gente sabe que nosso adversário não atravessa uma grande fase nos últimos anos, mas sempre que nos enfrentamos tem causado muita dificuldade. Cada jogo tem sua história. Então, nesse próximo jogo é uma outra história. Vamos jogar na casa do adversário. Espero que a gente possa fazer uma boa preparação para ir em busca da vitória.”
Expectativa de convocação
“Para os últimos dois jogos da seleção, eu estava com expectativa muito grande. Eu vinha de uma temporada no meu clube com algumas lesões que poderiam mesmo atrapalhar a minha vinda para a seleção, infelizmente. Uma dessas lesões acabou me tirando da Copa América. Então eu fiquei muito chateado por não representar o País. É muito difícil, ainda mais sabendo que isso é uma fase que é passageira, muito rápida. Então, naquele momento, eu fiquei muito triste, muito chateado, porque eu queria ter contribuído com o restante da temporada para o meu clube, que estava numa fase muito importante, e, consequentemente, disputar a Copa América, para ajudar na seleção. Infelizmente, acabei tendo lesões que não permitiram isso. Mas estar de volta à seleção é muito bom. Eu que já venho de dois ciclos de Copa do Mundo, poder estar participando de um terceiro é muito gratificante, é muito importante, e vejo que é um ciclo com jogadores novos, com novo treinador, com novas ideias, com novas maneiras de lidar com as coisas. As expectativas sempre serão as mais altas possíveis.”
Titularidade
“Estou tranquilo. Sempre quando vim para a seleção, vim com expectativa de jogo. Muitas vezes acabei não jogando, mas faz parte do processo. Agora não é diferente, mantenho a tranquilidade. Vou me preparar da melhor forma possível, me preparar bem. É claro que a decisão final é sempre do treinador, mas é claro que ficou uma expectativa grande. Então vou trabalhar, vou dar o meu melhor e vou buscar meu lugar nos 11 do time.”
*Com Confederação Brasileira de Futebol