A Ferrari pode estar prestes a promover uma significativa mudança em sua estrutura de comando na Fórmula 1. De acordo com informações divulgadas pela imprensa italiana, a escuderia de Maranello estuda reestruturar os cargos de comando a exemplo do que já ocorre na McLaren.
Atualmente, o time italiano opera sob uma configuração tradicional, com Frédéric Vasseur acumulando responsabilidades tanto técnicas quanto administrativas como chefe de equipe. Ele responde diretamente ao CEO da Ferrari, Benedetto Vigna, e ao presidente John Elkann.
No entanto, de acordo com o jornal Corriere dello Sport, Elkann estaria cogitando inserir um novo elo na cadeia de comando: um cargo intermediário entre ele e Vigna e Vasseur, que atuaria como uma ponte entre a direção corporativa e o programa de F1. Essa figura assumiria funções políticas e estratégicas mais amplas, liberando Vasseur para focar exclusivamente no desempenho técnico e na gestão da equipe nas corridas.
A McLaren já adota uma estrutura semelhante com Zak Brown como CEO, responsável por negociações, finanças e relações externas, enquanto Andrea Stella comanda o time nas pistas com foco puramente técnico.
A possível reestruturação surge no momento em que o futuro de Vasseur na Ferrari é alvo de especulações. Seu contrato de três anos, firmado em 2023, chega ao fim nesta temporada. Apesar do apoio público de Charles Leclerc e, principalmente, do recém-chegado Lewis Hamilton, a pressão por resultados cresceu após o desempenho aquém do esperado em 2025.






