O vencedor tem todos os méritos e todas as glórias e o PSG foi o justo campeão do mundo na tarde de quarta-feira em Doha.
Mas este texto aqui pretende fazer algo difícil, mas justo: tirar a disputa dos pênaltis do restante. Quatro pênaltis desperdiçados na disputa não refletem o que foi o Flamengo ao longo do jogo todo e mais a prorrogação. Muito menos o que foi a inesquecível temporada rubro-negra.
Salvo algumas poucas exceções o que vimos nos confrontos entre os endinheirados do Velho Mundo e os sul-americanos nos últimos anos foram partidas com nível de competição baixo diante da diferença entre os oponentes.
Nesta quarta-feira em Doha o cenário parecia que seria o mesmo. O poderoso PSG teve o controle do jogo e poderia ter feito mais do que um gol no primeiro tempo. O Flamengo sentiu na pele o que ele impõe a seus adversários locais.
O segundo tempo começou parecido, até as substituições de Filipe Luís. A partir daí, o Rubro-Negro equilibrou as ações até chegar no gol de empate em jogada que começou com Pedro e terminou em pênalti em Arrascaeta.
A prorrogação, com os times esfacelados fisicamente, foi de domínio francês.
A disputa por pênaltis foi um caso à parte: quatro cobranças desperdiçadas que não refletem o nível de excelência atingido pelo rubro-negro na temporada. 2025 foi o auge do time desde a reestruturação que começou em 2013.
E esta é a boa notícia para o rubro-negro em uma quarta-feira amarga. O Flamengo está mais perto dos bons times europeus do que os rivais locais estão do próprio Flamengo.
*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do BandSports.






