Flávia Saraiva brilhou na fase classificatória do Mundial de Ginástica Artística em Jacarta, na Indonésia. Nesta terça-feira, 21, a ginasta carioca de 26 anos obteve a segunda melhor nota (13.833) na trave de equilíbrio, aparelho favorito dela. O primeiro lugar coube à chinesa Qingying Zhang.
A brasileira foi a única a conseguir nota acima de 8 na execução: 8.333. Zhang recebeu 7.866, mas levou vantagem porque sua série tem 6.500 de dificuldade, contra 5.500 de Flavinha.
Dona de duas medalhas na última edição do Mundial, bronze no solo e prata por equipes, em Antuérpia, na Bélgica, em 2023, a ginasta compete na final da trave no próximo sábado, 25. A programação do segundo dia de finais por aparelhos terá início às 4h (horário de Brasília).
“Ficamos muito felizes com a final da trave da Flávia, aparelho que ela gosta muito. Esse resultado demonstra que ela está retornando bem às competições e recuperando ritmo. É um passo importante dentro do processo de retomada das nossas atletas mais experientes ao cenário internacional”, falou Francisco Porath Neto, coordenador técnico da Seleção Brasileira de Ginástica Artística Feminina, sobre o significado da performance exibida por Flavinha na Indonesia Arena.
Chico considerou muito importante a participação do time no Mundial e avaliou o atual cenário após o bronze por equipe nos Jogos Olímpicos de Paris, no ano passado.
“Este é um momento de reconstrução e de observação. Montamos uma equipe que combina atletas experientes, como Flávia e Julia [Soares], com ginastas que vivem o Mundial adulto pela primeira vez. Essa convivência é essencial para o amadurecimento técnico das mais jovens e fortalece o espírito coletivo da equipe”, avaliou o coordenador.
“O momento é importante também para o desenvolvimento dos treinadores que estão ganhando bagagem internacional. A vivência em um Mundial amplia o olhar técnico, fortalece o trabalho integrado e contribui diretamente para o futuro da ginástica brasileira”, finalizou Porath.






