Ex-número 4 do mundo, Tomas Berdych admitiu que foi um atleta privilegiado por ter enfrentado os melhores tenistas de sua época. O tcheco faz parte de uma geração que dividiu as quadras pelo mundo com Roger Federer, Rafael Nadal, Novak Djokovic e Andy Murray, que dominaram o tênis durante anos e formavam o famoso Big 4.
Aposentado desde o final de 2019, Berdych avaliou a importância de ter jogado contra os melhores e como isso afetou a sua carreira.
“Acho que tive muita sorte em muitos aspectos de poder, antes de tudo, jogar contra todos eles e fazer parte desta era histórica, foi algo muito especial e único. Eles também tiraram máximo proveito disso”, afirmou o ex-tenista.
“Sou alguém muito realista. A minha abordagem geral em relação ao tênis era a de que eu poderia tirar o máximo proveito de mim mesmo. Se isso significasse estar entre os 100 primeiros, ótimo. No top 50? Perfeito, fosse o que fosse. Para conseguir isso, é necessária uma ótima equipe técnica, mas bons adversários. Os oponentes nos fazem um jogador melhor”, acrescentou o dono de 13 títulos da ATP.
Escolhido como o novo capitão da República Tcheca na Copa Davis, Berdych destacou esse novo momento na carreira e relembrou o período longe do esporte.
“No final de 2019, senti que estava farto de tênis e precisava de uma pausa, mental e fisicamente. Queria fazer outras coisas, me distrair e mudar um pouco a minha vida. Agora estou com o desafio da Copa Davis que sinto que aparece no momento certo. Vai ser bom”, finalizou ele.