Lewis Hamilton deixou o GP do Japão visivelmente frustrado com o desempenho da Ferrari. O heptacampeão mundial terminou a prova apenas na sétima colocação, resultado que refletiu não só a falta de ritmo do carro, mas também uma estratégia comprometida pela ausência de um safety car.
“Eu estava no máximo hoje. Não tinha mais nada no carro”, disse Hamilton após a prova. “O desempenho na traseira do carro foi fraco neste fim de semana. E, obviamente, a posição de classificação é fundamental”. “Não houve safety car, então não fez muita diferença. Acho que o meio estava definitivamente melhor para o início da corrida, especialmente nessas condições frias”.
O britânico foi direto ao ponto ao reconhecer que, neste início de temporada, a escuderia de Maranello ocupa apenas a incômoda posição de quarta força do grid. Hamilton cobrou uma reação rápida da equipe, destacando que só com evolução real será possível sonhar alto e voltar a disputar vitórias de igual para igual com as rivais mais fortes.
“Acho que somos provavelmente o quarto [carro] mais rápido, claramente, no momento. Acho que estamos um pouco atrás dos outros em termos de desempenho – em termos de nível de downforce -, então temos que trabalhar um pouco para diminuir a diferença”, analisou.
“Vamos progredir lentamente com o carro. Será interessante ver quando as pessoas receberão atualizações para a temporada. Temos muito trabalho a fazer para diminuir a diferença em relação aos melhores carros”, explicou. “Os primeiros colocados provavelmente têm três ou quatro décimos de vantagem sobre nós, então temos muito trabalho para fazer atualizações para isso”.
A F1 volta a acelerar já nesta semana no GP do Bahrein, com cobertura completa do BandSports nos dias 11, 12 e 13 de abril.