Charles Leclerc foi o oitavo colocado do GP do Catar e classificou o fim de semana como um desastre. E para Lewis Hamilton, que foi apenas o 12º da prova, a definição oferecida pelo companheiro de equipe não poderia ter sido mais apropriada.
“Estou tentando pensar em algo pior do que essa palavra. Mas foi um fim de semana muito, muito difícil”, reconheceu o heptacampeão.
“Acho que esta pista realmente evidenciou, provavelmente mais do que nunca, o fato de não termos desenvolvido o carro desde abril, ou algo assim. Acho que sentimos isso mais nesta pista, neste circuito de alta velocidade, onde outros continuaram a desenvolver. Estamos lutando para nos manter na pista praticamente o tempo todo”, desabafou.
Sexto colocado no Mundial de Pilotos com 152 pontos, Hamilton ainda busca o primeiro pódio como piloto da Ferrari. Até aqui, o melhor resultado do britânico foi o quarto lugar, que repetiu em quatro provas (Emilia Romagna, Áustria, Inglaterra e Estados Unidos).
Diante do evidente desânimo, a imprensa especializada passou a divulgar a possibilidade de que Hamilton deixaria a Ferrari no fim de 2025, apesar de ter contrato para 2026. Ele, no entanto, garantiu que fica, apostando na mudança do regulamento da F1 para buscar melhores resultados.
“Estou animado com a nova geração de carros”, disse Hamilton, que espera deixar logo para trás a experiência com o modelo SF-25 da Ferrari. “Este foi o pior projeto que me lembro, pelo menos na minha era. Talvez a geração de 2009 também fosse bem ruim, mas pelo menos tínhamos pneus melhores e mais aderência”, comparou.
“Mas este, com essa rigidez excessiva e todas essas coisas… Simplesmente não tem sido um período agradável e tivemos as piores corridas, sabe? Ninguém consegue ultrapassar. Qual é o sentido de uma corrida se ninguém consegue ultrapassar?”, questionou o heptacampeão.






