Em uma daquelas partidas em que o quase entrou em quadra, João Fonseca teve suas chances, mas não resistiu à consistência do tcheco Tomas Machac e acabou perdendo por 3 sets a 0, parciais de 7/6(4), 6/2 e 6/3. Com isso, o brasileiro se despediu do US Open na segunda rodada nesta quarta-feira, 27, para decepção da torcida brasileira que novamente marcou presença na quadra Grandstand, no Complexo de Flushing Meadows, em Nova York.
Com a derrota, o carioca de 19 anos não conseguiu repetir o resultado dos dois últimos Grand Slams que disputou nesta que é sua primeira temporada como profissional, quando chegou à terceira rodada de Wimbledon e Roland Garros.
O primeiro set foi muito equilibrado. Sólidos no serviço, os tenistas confirmaram seus games de saque e não deram chance de quebra ao adversário até o nono game, quando o brasileiro chegou a ter 30/40 no serviço do tcheco e com o placar em 5/4 a seu favor. Mas Machac sacou bem seguidamente e salvou o set point, para logo depois empatar a parcial, que acabou sendo decidida no tie-break.
No game decisivo, Machac mostrou por que é o número 22 do mundo, elevou o nível de seu jogo e já saiu abrindo vantagem em cima de Fonseca, que não foi capaz impedir a vitória do tcheco no primeiro set apesar de ter desferido alguns belos golpes na paralela.
Forte no saque e nas devoluções, Tomas voltou mais agressivo para o segundo set e quebrou o serviço do brasileiro logo de cara. Em seguida, João chegou a fazer 0/30 no serviço do tcheco para devolver a quebra, mas com uma bola na rede permitiu que o ele empatasse em 30. Depois foi a vez de Machac parar na rede e Fonseca teve a chance de igualar a parcial, mas novamente o tenista tcheco tomou conta das ações e fechou o game, mantendo a vantagem no placar.
Sem conseguir reagir, Fonseca foi presa fácil para Machac no restante da parcial e viu o adversário fechar com facilidade. O terceiro set foi praticamente uma repetição do segundo, com João encontrando dificuldade em apresentar o seu melhor tênis diante do tcheco, que por sua vez manteve o alto nível de atuação e não foi ameaçado pelo brasileiro, atual número 45 do ranking.






