No estádio Defensores del Chaco, em Assunção, no Paraguai, o Lanús bateu o Atlético-MG por 5 a 4, na cobrança de pênaltis, após empate por 0 a 0 no tempo regulamentar e na prorrogação, e conquistou o bicampeonato da Copa Sul-Americana, para alegria de seus torcedores que não escondiam o nervosismo durante toda o confronto.
O Lanús ditou as primeiras ações da partida. Mesmo procurando estudar os brasileiros, a equipe argentina soube aproveitar os espaços cedidos e levou perigo à meta do goleiro Éverson. O Atlético reagiu e subiu a marcação, tática que se mostrou eficiente para interromper as boas oportunidades do rival e equilibrar a posse de bola.
A primeira boa oportunidade de o Atlético Mineiro sair na frente aconteceu apenas aos 27 minutos com o meio-campista Bernard, que cobrou uma falta próximo a área e exigiu uma grande defesa do arqueiro Nahuel Losada. Após a boa tentativa, o time mineiro passou a ser mais ofensivo e dar trabalho ao adversário em seu último terço do campo, mas não foi capaz de mexer no placar, que insistia no 0 a 0.
Na volta do intervalo, as duas equipes tiveram dificuldade com as finalizações. O duelo ficou mais pela intermediária do gramado e com um ritmo mais controlado. O técnico Jorge Sampaoli apostou nas substituições de seus jogadores de meio-campo e, assim, o Galo conseguiu levar mais perigo ao gol adversário, mas sem efetividade.
Sem definição, a final da Sul-Americana se encaminhou primeiro para a prorrogação, que foi uma repetição do tempo regulamentar, e depois para a decisão nos pênaltis.
Na cobrança das penalidades, Hulk, Biel e Vitor Hugo desperdiçaram suas oportunidades e viram o Lanús ser mais eficiente e erguer o troféu da competição continental.






