A presidente do Palmeiras deu uma entrevista coletiva na segunda-feira, 13, na qual disparou para todos os lados, mas o alvo principal foi Dudu.
Perguntada sobre a ida do jogador para o Cruzeiro, declarou com todas as letras que o ídolo saiu pela porta dos fundos e fez o clube perder dinheiro. É sobre profissionalismo que estamos falando? Então, Leila foi profissional.
Lembrando: Dudu acertou sua ida para o Cruzeiro no meio do ano passado, depois voltou atrás e seguiu no Palmeiras. Leila Pereira, empresária esperta, percebeu naquele momento uma grande vantagem: se ver livre de um dos maiores salários do clube de um jogador que voltava de contusão e já não fazia diferença em campo. Praticamente empurrou Dudu para fora, mas a negociação deu errado.
Na cabeça empresarial de Leila, pouco importa se a figura em questão é o jogador mais simbólico da ressurreição do Palmeiras. Não serve mais, adeus.
Sua declaração é um resumo de como Leila Pereira trabalha: trabalha como empresária, que quer eficiência e dinheiro, relações, idolatria… pouco importam.
A prova mais clara disso é que em uma situação muito semelhante, sua postura foi completamente diferente. Há um ano, Abel Ferreira assinava um pré-contrato com um clube do Catar. Assim como Dudu, o treinador voltou atrás e ficou no Palmeiras.
Tudo igualzinho, não? Quase… a diferença é grande. Dudu não servia mais para o Palmeiras e não trazia mais benefícios para o clube. Abel Ferreira segue sendo o melhor treinador brasileiro, segue entregando ótimo trabalho e, para além disso, Leila precisa de Abel.
Boa empresária, esperta e com sangue frio, ela sabe: atrito com Abel Ferreira não é um bom negócio. Dudu? este é uma mercadoria que não servia mais.
*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do BandSports.