Na prova de revezamento misto do triatlo, nesta segunda-feira, 5, que encerrou a programação olímpica da modalidade, o Brasil chegou na 8ª posição nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. A equipe, formada por Miguel Hidalgo, Djenyfer Arnold, Manoel Messias e Vittoria Lopes, completou a prova em 1:27:23, finalizada na Ponte Alexandre III. Um resultado que traz boas perspectivas para o triatlo brasileiro, tanto individualmente quanto por equipes, numa prova que os atletas ainda estão se acostumando com o formato de disputa.
“Acho que nosso relay (revezamento) tem muito a entregar ainda, a gente teve poucas oportunidades para competir os quatro juntos, acredito que essa foi a terceira vez que competimos os quatro, e já conseguimos um 8º lugar no Campeonato Mundial e outro 8º agora, nos Jogos Olímpicos. Então, acho que é um ponto forte nosso e temos que trabalhar ele porque temos um potencial muito grande”, comentou Djenyfer.
A prova do revezamento no triatlo é bem mais curta e rápida do que a tradicional. Cada atleta nada 300m, pedala 7km e finaliza com 1,8km de corrida. Na soma geral da prova, depois dos quatro competirem, dá 1,2km de natação, 28km de ciclismo e 7,2 quilômetros correndo. Miguel Hidalgo, que foi 10º na prova individual, acredita que, para além de um entrosamento que deva existir entre os quatro competidores, os resultados no revezamento surgirão também à medida que o atleta evoluir nas provas individuais.
“É meio que uma novidade, e como é difícil juntarmos todos para competir. Então, acho que treino que a gente faz para o individual serve para o relay (revezamento). Eu acho que, quanto mais individualmente você for o melhor atleta, isso vai se refletir no revezamento. Se cada um estiver individualmente muito bem e der o seu melhor no revezamento, certamente vamos evoluir como equipe”, analisou Miguel Hidalgo, 10º colocado na prova individual e que abriu o revezamento.
A equipe aproveitou para lembrar de Luísa Batista – triatleta que sofreu grave acidente enquanto treinava e não pôde disputar os Jogos –, que está em Paris para levar uma palavra de incentivo aos atletas.
“A Luísa estar aqui é muito especial, ela sempre foi muito fã do relay – até me arrepio aqui, falando dela. Ela ama o triatlo e vai continuar trabalhando para ajudar o triatlo a se desenvolver”, completou Vittoria.
*Com Comitê Olímpico do Brasil