Eliminado da Copa do Mundo de Clubes na quartas de final pelo Chelsea, o Palmeiras volta suas atenções para o que vem por aí: Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores.
Não dá para dizer que houve um abalo enorme pela eliminação, visto que antes de a bola rolar não se imaginava ir tão longe (neste caso, o Fluminense é a exceção, mas é tema para outro texto).
Mas existiram particularidades ao longo do torneio. O Palmeiras não teve um grande desempenho no mundial. Ganhou duas partidas entre cinco disputadas, nenhuma contra um europeu. Teve desempenho bem ruim contra o Inter Miami e por pouco não perdeu.
O jogo da eliminação contra o Chelsea, mesmo que o resultado fosse o mais provável diante da força do rival, também teve seus detalhes importantes: o time de Abel Ferreira foi melhor em campo por pouco tempo. Depois de empatar a partida, resultado de uma marcação mais forte e avançada, voltou a recuar. Foi castigado com o gol dos ingleses, fruto de uma falha de Weverton.
O Palmeiras volta ao Brasil de cabeça erguida, como fez questão de ressaltar Leila Pereira em mensagens nas redes sociais. A provocação contida no seu texto com relação a rivais que não estiveram nos Estados Unidos funciona para a claque online, mas não resolve os problemas que ela e o departamento de futebol têm daqui até o fim da temporada.
1 – Abel Ferreira precisa entregar mais do que vem entregando? Esta é a análise de boa parte da torcida. Com orçamento gordo e possibilidades amplas de contratação, ele escolheu o elenco, que, por enquanto, pouco rendeu. As condições estão dadas. Quem vai cobrar o treinador?
2- Depois de gastar o que gastou, o clube vai ter de ir às comprar novamente? Paulinho (a contratação mais cara) terá de fazer uma nova cirurgia, o que não deixa de ser uma ironia diante do que falou Leila em uma outra provocação aos rivais, quando disse que o Palmeiras não era hospital. Além disso, Vitor Roque volta da Copa do Mundo sem nenhum gol. Ainda está devendo.
3- A não conquista do título mundial, embora esperada, aumenta a pressão sobre o time para ganhar algo relevante em 2025. Mais um ano sem erguer um troféu vai aumentar a pressão sobre todos.
*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do BandSports.






