Ainda que não tenha definido sua continuidade à frente da seleção feminina de vôlei após o bronze nos Jogos de Paris-2024, José Roberto Guimarães já sabe qual o caminho para o sucesso do Brasil nas próximas Olimpíadas, não apenas para Los Angeles-2028, mas também para Brisbane-2032. Para o técnico, a capitã Gabi será peça-chave como líder do grupo.
“A Gabi vai ter que se preparar, ser poupada. Vai ter que administrar, porque essa mulher é um monstro em termos de cuidado físico, pelo o que se entrega. Estamos bem encaminhados para o futuro, tendo esse tipo de jogadora no elenco. Ela tem que aguentar mais oito anos, tem que fazer mágica com esse 1,80m saltando. Não é só o que ela vai fazer, mas o que vai passar para as outras. As meninas que chegam são mais jovens e precisam jogar mais”, disse ele.
Gabi está ciente dessa responsabilidade, aos 30 anos, ela conquistou sua segunda medalha olímpica, a primeira foi a prata nos Jogos de Tóquio. Na França, ela foi a maior pontuadora do Brasil e diz que já está mirando os Jogos de Los Angeles-2028.
“Levo essa responsabilidade de maneira muito natural. Pego os grandes exemplos que tivemos aqui. O mais importante é dar meu melhor. Por mais que eu não tenha conseguido o objetivo, que era o ouro, saí com a cabeça erguida, porque do começo ao fim do ciclo eu dei o meu melhor”, afirmou a capitã.
“Esse vai ser o objetivo daqui para frente. Já estou pensando em Los Angeles. Fico feliz com o bronze, mas estou pensando no que precisa ser feito para que o próximo ciclo seja mais vitorioso. Acredito muito que a gente tem uma geração forte”, finalizou Gabi.