O futuro de Sergio Pérez voltou a ser assunto nas entrevistas para o GP do Catar da Fórmula 1. Mesmo com contrato renovado até 2026, o mexicano convive com especulações de uma possível saída da Red Bull ao término da atual temporada por causa do péssimo desempenho nas pistas.
Apesar da pressão, Checo se mostrou disposto a dar a volta por cima em 2025 e minimizou os rumores sobre demissão ao revelar que “há uma razão” para seu contrato ter sido renovado.
“Penso que a equipe tem toda a informação, e há uma razão pela qual meu contrato foi prolongado durante a temporada. Sabemos exatamente onde estamos em termos de desempenho, dificuldades e problemas que tivemos. Somos um time e estamos todos trabalhando juntos para superar os percalços e voltar a ter uma temporada muito melhor do que a que acabamos de experimentar”, afirmou.
Pérez também foi questionado sobre um possível “rebaixamento” para a RB e preferiu não se aprofundar no assunto. “Também posso pilotar pela RB em 2025? Estou no esporte há 14 anos e nunca falei sobre meus contratos publicamente, então não quero comentar”.
O experiente piloto de 34 anos tem apenas 152 pontos no campeonato e ocupa a modesta 8ª posição no Mundial de Pilotos. O desempenho é bem diferente de seu companheiro Max Verstappen, que chegou a 403 pontos em Las Vegas e conquistou o tetracampeonato com duas etapas de antecedência.
Pérez lamentou o declínio ao longo do campeonato depois de um início promissor e tentou exlicar os motivos que o deixaram tão distante da briga pelas primeiras posições.
“Tive um dos meus melhores começos de temporada, com quatro corridas no pódio, as coisas pareciam estar indo muito bem, mas assim que voltamos para a Europa, acho que nossa temporada piorou. Outras equipes melhoraram, mas perdemos um pouco com nosso carro. Alguns fins de semana em que as coisas não correram do nosso jeito, outros em que tivemos que explorar várias áreas, mas o trabalho durante o fim de semana é limitado”, comentou.
“Perdemos muitos pontos e a temporada acabou sendo muito difícil, mas às vezes a F1 é assim, as coisas nem sempre acontecem do seu jeito. No entanto, ainda estamos aqui e temos o otimismo de que podemos mudar as coisas como equipe, especialmente para o próximo ano. O que teria feito diferente? Acho que a forma como o carro mudou significou que tive de guiar de maneira bem diferente. Para mim as coisas mudaram de forma séria, e foi mais difícil de adaptar do que o Max”, finalizou.