Estar ao lado de Max Verstappen na Red Bull não tem sido tarefa fácil para seus companheiros de equipe. O alto desempenho do tetracampeão de Fórmula 1 torna as comparações inevitáveis e, na maioria das vezes, injustas. Nesta temporada, Liam Lawson durou apenas duas corridas e foi rebaixado à Racing Bulls, seu substituto, Yuki Tsunoda, que vinha de ótimas performances na RB, marcou apenas sete pontos nas últimas dez corridas. Sem falar de outros pilotos que sucumbiram ao talento do holandês ao longo dos anos.
Ex-companheiro de Verstappen na Toro Rosso, antigo nome da Racing Bulls, em 2015, quando ambos estrearam na F1, Carlos Sainz disse recentemente que não enfrentou tais dificuldades quando dividiu a garagem com Max.
“Acho que todos estão com dificuldades sendo companheiros de Verstappen. Só posso dizer que, quando fui companheiro de equipe do Max, não tive esse momento difícil. Obviamente fiquei incrivelmente surpreso com a velocidade dele, com o fato de ele ser um piloto insano. Provavelmente ele vai se tornar um dos melhores da história, se já não for um dos melhores da história”, comentou Sainz em entrevista ao podcast High Performance.
O piloto da Williams também fez questão de lembrar de outros companheiros que teve e destacou o quanto se sente preparado para enfrentar os desafios da categoria mais importante do automobilismo mundial.
“Aquele primeiro ano juntos, desde então, me deu confiança para saber que posso competir contra qualquer um. Já fui companheiro de equipe do Charles [Leclerc], do Lando [Norris], do Nico [Hülkenberg]”, lembrou o espanhol.
“Já fui companheiro de pilotos muito rápidos e provavelmente dos melhores do esporte — e agora o Alex [Albon], incrivelmente rápido também. Então isso só me faz querer continuar competindo contra os melhores. Não me fez pensar: ‘Ah, não quero isso’. Eu sei que consigo lidar e sei que já fui bem-sucedido no passado”, finalizou Sainz.






