Dois meses após a demissão de Christian Horner como CEO e chefe de equipe, a Red Bull confirmou nesta segunda-feira, 22, o encerramento total do vínculo do ex-comandante com a empresa austríaca. O britânico, que havia contrato até 2030 na Fórmula 1, vai receber uma multa rescisória de 52 milhões de libras (R$ 375,6 milhões) segundo a BBC Sport.
Hornr iniciou sua trajetória na Red Bull em 2005 e se despediu após o GP da Grã-Bretanha, em julho, em meio à problemas internos e desempenho instável nas pistas. Com 20 anos na direção da montadora, ele conquistou oitos títulos no Mundial de Pilotos e seis no Mundial de Construtores.
Mesmo sendo desvinculado da gestão da equipe principal, Horner ainda tinha permanecido como diretor de outras organizações da empresa, como a Red Bull Powertrains, que é responsável por construir os motores internos utilizados nos carros de F1, e a Red Bull Tecnologias Aplicadas.
“Gostaríamos de agradecer a Christian por seu trabalho excepcional nos últimos 20 anos. Com seu compromisso incansável, experiência, conhecimento e pensamento inovador, ele foi fundamental para estabelecer a Red Bull como uma das equipes mais bem-sucedidas e atraentes da F1”, comentou o CEO de Projetos e Investimentos Corporativos da Red Bull, Oliver Mintzlaff, após a demissão do inglês.
Apesar da recente saída da Red Bull, rumores nos bastidores do paddock indicam que Christian Horner poderia estar avaliando um retorno ao grid em breve. Especula-se que, após deixar o comando da equipe austríaca, ele teria iniciado conversas com outras escuderias visando assumir um projeto já em 2026, ano marcado pela nova regulamentação de motores da Fórmula 1. No entanto, não se sabe a condição do contrato sigiloso com sua antiga equipe.






