Novak Djokovic está quase pronto para voltar às quadras. Após abandonar o Australian Open na semifinal com uma lesão na coxa, o sérvio entrou na fase final de recuperação e deve disputar o ATP 500 de Doha na próxima semana.
O torneio no Catar pode entrar para a história como o 100º título de Djoko na carreira. E a conquista da marca expressiva seria uma motivação extra para o tenista ir em busca de outro grande objetivo na temporada, o 25º troféu de Grand Slam.
“Espero que o título número 100 chegue em Doha, estou à procura disso há algum tempo, desde outubro do ano passado”, afirmou o ex-número 1 do mundo. “Quanto ao 25º Grand Slam, é um desafio muito maior, tem mais dificuldade, mas acho que posso conseguir. Se eu não acreditasse que posso competir neste nível com os melhores do mundo, não continuaria competindo. Acho que mostrei, com a minha vitória sobre Alcaraz no Australian Open, que ainda posso competir pelos maiores títulos.”
Aos 37 anos e cada vez mais perto da aposentadoria, Djokovic também fez um balanço sobre seu momento mental e revelou que tem vivido um conflito interno.
“Neste momento, diria que estou no meio entre o meu desejo e a necessidade de desfrutar tudo o que alcancei, encarando os jogos de forma mais relaxada, e, por outro lado, a mentalidade de ganhar e pensar que só o título leva ao êxito. A mentalidade à qual sempre estive habituado”, comentou.
“De alguma forma, me acostumei assim, talvez seja um bom problema neste momento da minha vida e carreira. Digamos que me surpreendeu um pouco como muita gente viu as minhas semifinais na Austrália como um êxito. Talvez soe estúpido, mas, para mim, quando alguém chega às semifinais, se considerarmos o que fiz na minha carreira, pode ser um sucesso, mas não era o que estava buscando ou o que me daria satisfação”, finalizou.