A recuperação da Mercedes na temporada 2024 da Fórmula 1 causou um enorme alívio em Lewis Hamilton. O inglês amargava um jejum de dois anos e meio sem vitórias e temia deixar a equipe em baixa no fim do ano, mas os bons resultados recentes e o histórico triunfo em Silverstone deixaram o heptacampeão mundial com a sensação de dever cumprido.
“Acho que quando começamos a temporada e tínhamos um carro que não nos aproximava nem um pouco da Red Bull, por exemplo, nem parecia que conseguiríamos uma vitória durante este ano, para mim, seria meio agridoce no final da temporada, se não tivéssemos algo como [Silverstone]”, disse Hamilton, que a partir de 2025 vai correr pela Ferrari.
“Sair quando a equipe está em baixa seria a pior sensação para mim, mas sair com ela em alta ou subindo, e tenho contribuído para ajudar este carro a chegar aonde está hoje, é incrível. Estou me sentindo muito orgulhoso disso e também animado para o próximo ano”, acrescentou.
Hamilton tem plena consciência de que o W15 está longe de ser o melhor carro do grid, mas não descarta ameaçar os favoritos até o fim do campeonato.
“Ainda há um longo caminho a percorrer. De forma alguma é o carro mais rápido do grid agora. Acho que estamos bem próximos, e acho que com a próxima atualização talvez estejamos em uma posição ainda mais forte para realmente lutar na frente de forma mais consistente”, disse o heptacampeão.
Além da vitória de Hamilton no GP da Grã-Bretanha, a Mercedes também subiu no lugar mais alto do pódio com George Russell no GP da Áustria. Os Flechas de Prata voltam a acelerar a partir desta sexta-feira, 19, no GP da Hungria, que terá cobertura completa do BandSports.