Dorival Júnior foi convocado para uma reunião com o presidente da CBF Ednaldo Rodrigues nesta sexta-feira. Se na mesa deste encontro houver alguma dignidade, respeito e honestidade, o treinador receberá a notícia de que está fora do comando da Seleção Brasileira.
E não se trata de um desejo deste que escreve este texto, embora a minha opinião é a de que o trabalho não evolui e deve ser encerrado. Mas este não é o ponto em questão aqui.
O ponto é que o mínimo de dignidade, honestidade e respeito pela figura de Dorival obrigam o presidente da CBF a ser claro para anunciar o óbvio: que ele não será o treinador do Brasil na Copa do Mundo.
A CBF já retomou o plano Carlo Ancelotti, que gostou do que ouviu, mas avisou que só pensará nisso depois do super Mundial de Clubes, marcado para o meio do ano. Porém, antes disso a Seleção Brasileira terá confrontos das eliminatórias contra Equador e Paraguai.
O que fazer com estes dois jogos? Escalar um interino (Ramon Menezes foi um desastre no comando do time principal). O que não deveria nem ser cogitado é manter Dorival apenas para estes jogos e anunciar em seguida a chegada de outro treinador.
Na coletiva após o desastre contra a Argentina, Dorival foi perguntado se ele se sentia respaldado pela diretoria da CBF e a resposta foi a mais elogiosa possível dizendo que o presidente Ednaldo deu todas as condições de trabalho e sempre foi muito leal na relação.
É isso o que se espera do dirigente neste momento. Honestidade com Dorival. O trabalho ruim na Seleção não é justificativa para injustiças.
*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do BandSports.