Chefe da Williams, James Vowles comentou recentemente os motivos que levaram a equipe inglesa a insistir na contratação de Carlos Sainz. O espanhol vai ocupar um dos cockpits da escuderia a partir da próxima temporada. De acordo com o dirigente, o atual piloto da Ferrari era visto como alguém que poderia “fazer a diferença” e contratá-lo sempre foi visto como prioridade.
Vowles abordou Sainz pela primeira vez ainda em novembro do ano passado, em Abu Dhabi, e desde então ele se manteve como preferido da Williams. Desejo que foi reforçado com o acordo entre o heptacampeão Lewis Hamilton, da Mercedes, e a Ferrari, o que deixou o espanhol momentaneamente desempregado para 2025.
“Há apenas um piloto com o qual conversei, e foi com Carlos. Para ser franco, não fiz uma proposta ampla. Fui atrás de um piloto que pensei que faria a diferença. Meu ponto era me posicionar da maneira mais sensata para isso”, contou Vowles.
Apesar de não ter falado com outros pilotos, o chefe da Williams correu risco de ficar sem o seu piloto favorito para a vaga na equipe, já que Sainz se tornou alvo da Alpine e teve seu nome ligado a outras escuderias.
“Eu não falei com mais ninguém. Na verdade, a única vez que fiz isso foi mais tarde no processo, quando parecia que Sainz não iria se juntar a nós. Nesse ponto, precisava garantir meus ovos em várias cestas. Mas ele estava ciente quando fiz isso. Eu realmente acredito no que estamos fazendo, na direção que estamos seguindo e que será um projeto bem-sucedido. E acredito em Carlos nisso também”, completou.