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Bia Haddad exalta campanha histórica em Roland Garros: "Precisamos nos orgulhar"

Brasileira caiu na semifinal em Paris diante da número 1 do mundo

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Da Redação

09/06/2023 10:10

bia haddad

Bia quebrou tabu de mais de 50 anos do tênis feminino do Brasil


Instagram/Roland Garros

A derrota para Iga Swiatek na semifinal de Roland Garros não apagou o brilho da campanha histórica de Beatriz Haddad Maia nas quadras de Paris. A brasileira exaltou sua trajetória no Grand Slam francês e destacou o trabalhou árduo para recolocar o tênis feminino do Brasil em evidência depois de mais de 50 anos.


"Em primeiro lugar, estou feliz. Meu primeiro objetivo era ir para a terceira rodada. Antes de Roland Garros, meu melhor resultado em Grand Slam era segunda rodada. Eu e minha equipe merecemos e trabalhamos muito e precisamos nos orgulhar, porque não é fácil estar nesta fase", afirmou.


A paulistana deu muito trabalho para a número 1 do mundo, mas foi superada por 2 sets 0 com parciais de 6/2 e 7/6 (7). Ela reconheceu a superioridade da polonesa e admitiu que sentiu o peso do confronto.


"Acho que a Iga foi, sim, foi melhor do que eu. Fiquei um pouco mais emotiva no começo. Era a minha primeira semifinal, contra a número 1 do mundo e na Philippe Chatrier com muitos brasileiros. Eu poderia ser mais disciplinada e concentrada, mas fiz o meu melhor", analisou.


“Tentei mudar e me esforçar até o final da partida. Tive muitas chances, mas o tênis é assim. Às vezes é o seu dia. Às vezes não é. Vou aprender muitas coisas a partir de hoje e das partidas que fiz durante esta semana, acrescentou Bia.


Bia se tornou a primeira brasileira a disputar uma semifinal de Major na Era Aberta do tênis e encerrou um jejum de 55 anos do tênis feminino do país. A última a chegar tão longe em um torneio desse nível havia sido Maria Esther Bueno no US Open de 1968.


A aleta de 27 anos entrou no torneio como número 14 de mundo e vai alcançar o melhor ranking da carreira na próxima atualização, podendo até figurar no top 10. Para isso, ela precisa torcer para Karolina Muchova não levar o título em Paris.

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