Após ter sido trocado por Yuki Tsunoda na Red Bull, Liam Lawson detalhou como se sentiu em relação ao rebaixamento para Racing Bulls e garantiu que lutará para reconquistar seu espaço na escuderia austríaca. Com desempenhos abaixo do esperado nos dois primeiros finais de semana da temporada da Fórmula 1, o piloto neozelandês ressaltou como o Grande Prêmio do Japão é uma ótima oportunidade para recuperar seu prestígio com a equipe principal.
“Obviamente é uma oportunidade neste fim de semana e talvez algo que eu não esperava tão cedo, mas algo que obviamente não é minha decisão, e para mim é sobre aproveitar ao máximo esta oportunidade agora e ainda estar na Fórmula 1. Foi uma boa semana de preparativos, então estou animado para começar”, projetou Lawson.
O neozelandês forneceu mais detalhes sobre a troca envolvendo o piloto japonês, explicando que a mudança entre os dois já havia sido definida no início da semana do GP da China. Após seu desempenho ruim em Xangai, ele recebeu uma ligação informando que seria reintegrado à equipe italiana.
Apesar das críticas e especulações a seu respeito, Lawson afirmou que a substituição não abalou sua confiança, destacando que sempre trabalhou dentro do programa de juniores com o objetivo de se tornar piloto da Red Bull. No entanto, embora siga empenhado em reconquistar seu lugar na equipe, reconhece que a decisão final não depende apenas dele.
“Eu não tinha ideia na China — foi algo que foi decidido, eu acho, na segunda ou terça-feira. Eu descobri depois da China, basicamente. Acho que foi para todos nós provavelmente mais inesperado, mas foi depois do fim de semana. Foi mais um acordo fechado, eu diria. Deixei a China começando os preparativos para o Japão, e basicamente recebi um telefonema dizendo que era isso que aconteceria”, revelou o neozelandês.
“Isso não muda realmente como me sinto sobre mim mesmo. Acho que o que está fazendo por mim… A melhor oportunidade que tive foi com a Red Bull Racing e é para lá que todos estamos trabalhando, é para lá que eu estava trabalhando desde que entrei para o programa júnior aos 16 anos, então, obviamente, para mim, vou sentir que gostaria de ter feito essa oportunidade funcionar e isso é do meu melhor interesse. Mas Christian e a equipe terão suas opiniões sobre o que é melhor, e isso cabe a eles decidir”, completou ele.