Há um ano, em agosto de 2023, Caio Bonfim passou o Dia dos Pais longe de seu próprio pai e dos filhos, em Serra Nevada, na Espanha, concluindo treinamento às vésperas do Campeonato Mundial de Budapeste, na Hungria, onde ganhou sua segunda medalha de bronze nos 20km da marcha atlética.
Neste domingo, 11, Caio está em casa, em Sobradinho, no Distrito Federal, para um Dia dos Pais especial, em companhia do pai, João Sena Bonfim, e dos filhos, Miguel e Theo, agora como medalhista olímpico.
Recém-chegado da França, ele desembarcou em Brasília na sexta-feira, 9, além do Dia dos Pais, Caio comemora também com a mulher, Juliana, e sua mãe e treinadora, Gianetti Sena Bonfim, a medalha de prata na marcha atlética 20km, conquistada nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, no último dia 1º.
Os familiares do atleta estiveram em Paris e viram de perto sua conquista, mas não tiveram tempo para comemorar porque ele ainda competiu na maratona de marcha atlética em revezamento, no dia 7. Caio e Viviane Lyra em sétimo lugar com o tempo de 2h54min08, recorde brasileiro.
Caio conta a torcida especial dos filhos, Miguel, de 5 anos, e Theo, que vai completar 3 anos, em todas as competições realizadas no País. Muitas vezes – como no ano passado – passou o Dia dos Pais longe dos filhos por causa das competições, mas dessa vez o calendário ajudou.
“É uma grande alegria ser pai e estou aqui também por eles. Essa ligação com a minha família sempre me motiva. Eles vieram para somar e potencializar a minha carreira e os bons resultados”, disse o atleta de 33 anos.
Miguel e Theo convivem com Caio nos treinos em Sobradinho e vivem o ambiente da marcha atlética e do atletismo. As crianças ainda têm a companhia dos avós, João Sena e Gianetti Sena Bonfim, pais e treinadores do brasileiro, ganhador da medalha de bronze também no Mundial de Londres, em 2017.
Nas competições, eles chamam a atenção por subir ao pódio com o pai, pegar a medalha e comemorar, mas também estão presentes nos treinos, em Sobradinho. Miguel costuma brincar de ajudar na hidratação e diz que é treinador de atleta por saber dar água.
“Gostam de viver nesse ambiente. O Miguel pega a medalha e morde, como vê nas competições, faz a sua graça. É o ambiente onde eu cresci, e quero que eles cresçam aí também”, disse Caio.
*Com Confederação Brasileira de Atletismo